segunda-feira, 18 de julho de 2011

OBREIRO E SUA RESPONSABILIDADE JUNTO A IGREJA








Categoria: Estudo bíblico
2008  Pastor Denis Gomes
Todos os direitos reservados ao autor Denis José Gomes de Lima As citações bíblicas foram extraídas da bíblia sagrada Eletrônica RKSOF Desenvolvimentos
Bíblia Traduzida por João Ferreira de Almeida, Publicada por Editora Vida.
Pesquisas Realizadas através dos Estudos Erdos.



Impresso no Brasil







_______     Sumário     _______


O Obreiro e sua responsabilidade
 junto a Igreja ................................................................... 04

A Conduta do Obreiro...............................................................................12

As Qualificações Básicas do Diácono..............................................................................31

Presbitério e Presbítero...........................................................................41










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  OBREIRO E SUA RESPONSABILIDADE JUNTO A IGREJA
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Obreiro e sua responsabilidade junto a Igreja                    

Orientação para ser um bom obreiro II Tm 4:5

Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

I - Cinco maneiras de chegar a ser obreiro

1- Aspiração, I Tm 3.1 Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja.
A- Não é pecado desejar
B- É pecado desejar obsessivamente
C- É pecado desejar gananciosamente

2- Usurpação :Parte dos homens, ou homens algum
A- Gl 1.1 Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por intermédio de homem algum, mas sim por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos),parte dos homens, ou homens algum
B-  Razões humanas ou de parentesco Gl 1.16  Revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, não consultei carne e sangue,o perigo da carne e o sangue ( razões humanas ou de parentesco )

C- Procura ter o primado III Jo 9 Diófrefes Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de ter entre eles a primazia, não nos recebe.

3- Negociação, Gl 1.10-12 Pois busco eu agora o favor dos homens, ou o favor de Deus? ou procuro agradar aos homens? se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens; porque não o recebi de homem algum, nem me foi ensinado; mas o recebi por revelação de Jesus Cristo.
A- Persuasão
B- Agrado
C- Aprendizado humano
4- Nomeação: I Tm 5.22 A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.
A- Imposição precipitada não tem aprovação
B- Significa apenas nomeação
C- Acarreta problemas para a Obra
5- Eleição Divina: I Tm 1.12 Dou graças àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso Senhor, porque me julgou fiel, pondo-me no seu ministério
A- Um gesto de misericordia, v.13
B- Um gesto soberano
C- Um gesto pessoal: pondo-me

11 - Passos divinos na escolha de um Obreiro

1-    Designação Jr 1:5
“Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei; às nações te dei por profeta”.

A- Desde o ventre de minha mãe Gl 1.15 :Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça,

B-  O mandado de Deus: I Tm 1.1Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, esperança nossa.
C- Vaso escolhido para mim At 9.15:Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel;
 
2-    Vocação Ef 4 ;1
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados”.

A- Vocação é uma habilidade, inclinação espiritual
B- Segundo Seu propósito e graça
C- A vocação é santa
3- Chamada I Co 7:22
“Pois aquele que foi chamado no Senhor, mesmo sendo escravo, é um liberto do Senhor; e assim também o que foi chamado sendo livre, escravo é de Cristo”.

A chamada deve ser definida, Rm 1.1:Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus,

 B - A chamada é soberana, Mc 3.13 Depois subiu ao monte, e chamou a si os que ele mesmo queria; e vieram a ele.

C - A consciência da chamada, Gl 1.15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça.

4- Preparação, II Co 3.5,6
“Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus” o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra”

A- A preparação divina é a capacitação
B- A preparação divina é espiritual
C- Ela abre caminho para a preparação humana

5- Confirmação, II Co 1.21
“Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus”

A- Confirmar é afirmar por cima
B- A confirmação precisa do lastro da unção
C- A confirmação deve ser visível

6- Separação, I Tm 1.12
“Dou graças àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso Senhor, porque me julgou fiel, pondo-me no seu ministério”
A  Deus nós separa para Ele
B- Nós nos separamos para a Igreja
C- A Igreja nos separa para o trabalho

7- Entrega II Co 5:18
“Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação”
A O ato de recebermos da parte de Deus, Rm 1.5 pelo qual recebemos a graça e o apostolado, por amor do seu nome, para a obediência da fé entre todos os gentios,B- O ato de recebermos da parte do Ministério I Tm 4:14 Não negligencies o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbítero.
C-A consciência, a certeza de que Deus nos deu:  Ef 3.7; Do qual fui feito ministro, segundo o dom da graça de Deus, que me foi dada conforme a operação do seu poder.( não se trata de espiritual, mas sim de ministerial ). Um depósito.

I Tm 6.20. Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, evitando as conversas vãs e profanas e as oposições da falsamente chamada ciência;o dom que existe em ti.

II Tm 1.6 Por esta razão te lembro que despertes o dom de Deus, que há em ti pela imposição das minhas mãos.



    









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  A CONDUTA DO OBREIRO
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A Conduta do Obreiro


1 – O obreiro e sua vida

a) - O obreiro deve entender o ministério como vocação divina e a atividade humana mais excelente (1Tm 3:1 Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja.At 3.2);

b) - A Bíblia para o obreiro deve ser considerada como o instrumento indispensável no seu ministério e deverá usá-la como única regra de fé e prática (2Tm 2:15 Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.4:1-5);

c) - O obreiro deve ser estudioso, mantendo-se em dia com o pensamento teológico, com a literatura bíblica e a cultura geral (II Tm 3:15-16 e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em Cristo Jesus. Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender,II Tm 3:2);

d) - O obreiro deve ser um modelo de boa conduta em todos os sentidos e um exemplo de pureza em suas conversações e atitudes como líder moral e espiritual do povo de Deus (1Pe 5:3 nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho.1Tm 4:12);

e) - O obreiro deve zelar o máximo pelo bom nome do ministério, da Palavra e do Senhor Jesus Cristo (Rm 11:3 Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só eu fiquei, e procuraram tirar-me a vida? ICo 1:1; 4:1-2).

f) - O obreiro deve ser prudente ao se relacionar com as pessoas, principalmente as do sexo oposto (1 Tm 5:1-2 Não repreendas asperamente a um velho, mas admoesta-o como a um pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza)

g - O obreiro deve ter a sua vida submetida ao Espírito Santo para que o fruto do Espírito seja manifesto em sua vida no dia a dia (Gl. 5:22 Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade Rm 12:17-21; Is 42:1-5)

h – O obreiro deve ser Dizimista e Ofertante  fiel.
Sua Coragem .Exige-se do obreiro intrepidez e ousadia.
Sua dignidade. Ter uma vida decente e respeitosa no trato com as pessoas e com valores espirituais. A dignidade de um obreiro se revela através:

· Da sua linguagem. O obreiro deve evitar linguagem imprópria ao seu ofício (piadas obscenas);
·Da sua reverencia no trato com as coisas sagradas e respeitosas;
· Do seu relacionamento decoroso com o sexo oposto.
Sua discrição. O obreiro deve ser moderado, agindo sempre com discernimento em relação à posição que ocupa.
      Deve ter cuidado no trajar. Vestindo sempre condignamente com a função que ocupa.
      Deve ter cuidado com os gestos.
      Deve evitar cenas patéticas que chamem as atenções para si.
      Deve ter modos e costumes que coadunem com a posição que ocupa.
Sua polidez. Um obreiro polido é aquele que, no trato com as pessoas, principalmente subalternas, demonstra cortesia e civilidade. São as boas maneiras do tratamento, tais como:
•Saber dar ordens. Não esquecer das duas palavras chaves do relacionamento social obrigado e por favor.
•Saber corrigir. Ao fazê-lo não se esqueça do amor.
Saber relacionar com os colegas de ministério: não esquecer as boas formas de tratamento. Mesmo, apenas, ao se referir ao colega, é preciso demonstrar respeito.
Saber vigiar as palavras, elas tanto curam quanto matam.
Sua liderança. Segundo Gangel" liderança é o exercício de dons espirituais sob o chamado de Deus para servir a determinado grupo de pessoas, para que este atinja os alvos que Deus lhes deu, com o fim de que glorifiquem a Cristo. Baseado nessa definição o obreiro tem de entender que
· ele deve ser o exemplo para os seus liderados ( I Pe 5.3b Mas servindo de exemplo ao rebanho. )
· nunca deve agir de forma ditatorial. Esse modelo não funciona mais (I Pe 5.3a Nem como dominadores sobre os que vos foram confiados);
· deve ter motivação para alcançar os alunos se o professor não a tem;
· nunca deve agir como dominador, porque o rebanho não é sua propriedade particular. Ele é, apenas, confiado a homens chamados por Deus;
· deve avaliar sempre o perfil de sua liderança, se ela está enquadrada no modelo bíblico.
Sua ética. A ética é o conjunto de princípios normativos que norteiam o bom relacionamento do obreiro. Esse conjunto de valores deve estar em conformidade com a Bíblia Sagrada, pois, muitas
                                                                                                                                                          
vezes, o que parece ser ético para o ímpio, não o é para o cristão. A ética se presta, principalmente, nas seguintes áreas da vida do obreiro:
· No seu relacionamento com colegas de ministério. Deve respeitá-los. Ter cuidado quando for substituir um companheiro frente a uma igreja;
· No seu relacionamento com os seus colaboradores. Deve evitar liderar por decretos;
· No seu relacionamento com a política partidária;
· Na administração dos negócios da Igreja. 


2 - A vida Espiritual do Obreiro

O obreiro e a sua vida devocional, um obreiro que quer lograr êxito no seu Ministério deve procurar cultuar um relacionamento sadio com Deus, através da oração e meditação da Sua Palavra. Para pastorear as almas dos homens, o obreiro tem de, principalmente, pastorear a própria vida.

a) Uma vida de oração
 · Um obreiro, que não ora, jamais poderá cobrar esse hábito dos fiéis. Em nenhum outro setor, o líder deveria estar mais à frente de seus liderados, do que nesse. Cristo costumava passar noites inteiras em oração ( Lc 6.12 Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar; e passou a noite toda em oração a Deus).
Como saber a vontade de Deus para nossas vidas e para sua obra se não orarmos?A oração é uma via de mão dupla: leva o homem a Deus, e traz Deus ao homem.

b) Uma vida de Amor à Palavra
Por que temos de ler? Responde Harold J. Ockenoa.- Leia a fim de alimentar os poços da inspiração.
Ler para alimentar a própria alma.
Ler para compreender. O obreiro que não procura profundidade Biblica deixará o rebanho com fome, rebanho com fome, procura outras pastagens.

O obreiro e a santidade. Uma característica principal, exigida por Deus, na vida do obreiro, é a sua pureza interior.
O obreiro deve ter a vida santificada para o bem da sua própria vida espiritual.A santidade na vida não é uma opção, é uma ordem: Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede também santos em toda vossa maneira de viver (I Pe 1.15).O obreiro cuja vida é separada para o Senhor tem um impacto poderoso ao redor.

•O obreiro que cultiva a pureza interior se torna uma fonte de inspiração e um modelo a ser seguido.

O obreiro e a humildade. Nada façais por partidarismo, ouvanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão cada qual o que é dos outros (Fp 2.3-Nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo;não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros). Embora a humildade não seja uma característica muito apreciada e recomendada pelo mundo, ela é a marca registrada da pessoa usada por Deus.Não confiar em si mesmo. O orgulho é uma das primeiras ferramentas do diabo para manter nossos olhos em nós mesmos e desviá-los dos outros.Não menosprezar os companheiros por não possuir os seus talentos e dons.Não rejeitar a instrução. Ter uma vida aberta à ministração de pessoas diferentes de você.


3 – O Obreiro e sua Família

a) - O obreiro aspira a excelente obra do episcopado. Isso sugere que ele deve ter como companheira uma mulher em condições de ajudá-lo no ministério (1Tm 3:3-11 Não dado ao vinho, não espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não ganancioso; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito(pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); não neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do Diabo.Também é necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em opróbrio, e no laço do Diabo. Da mesma forma os diáconos sejam sérios, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância, guardando o mistério da fé numa consciência pura. E também estes sejam primeiro provados, depois exercitem o diaconato, se forem irrepreensíveis.Da mesma sorte as mulheres sejam sérias, não maldizentes, temperantes, e fiéis em tudo.);

b) - O obreiro casado deve tratar a esposa e os filhos como estabelece a Palavra de Deus, tornando-se exemplo para o rebanho a partir de sua própria casa. ( 1Tm 3:4-5 Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)= EF. 5:24-33; 6:4)

                                                                                                                                                 c) - O obreiro deve também ser dedicado a sua família esforçando-se para lhe dar o sustento adequado (o vestuário – a educação – a assistência médica e o tempo necessário) (1Pe 3:7; Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.
 1Tm 3:4-5; Tt 1:6; Lc 11:11-13).

d) - O obreiro deve evitar comentários na presença dos filhos menores, dos problemas, aflições ou frustrações que por ventura possam acontecer no seu ministério (1Co 4:1-4 Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel.Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por qualquer tribunal humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. Porque, embora em nada me sinta culpado, nem por isso sou justificado; pois quem me julga é o Senhor.).

4 – O obreiro e sua Igreja

a) - O obreiro não deve assumir compromissos financeiros pela Igreja sem sua prévia autorização;

b) - O obreiro deve tratar a Igreja com toda a consideração e estima sendo consciente que ela pertence a Cristo (Ef 5:23-25; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos. 1Pe. (5:2).

c) - O obreiro não deve insistir em permanecer em um cargo quando perceber que seu ministério não está contribuindo para a edificação da Igreja e seu crescimento em Deus (Fl 1:24-26todavia, por causa de vós, julgo mais necessário permanecer na carne. E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para vosso progresso e gozo na fé;para que o motivo de vos gloriardes cresça por mim em Cristo Jesus, pela minha presença de novo convosco.)

d) - Manobras políticas para manter-se em seu cargo ou para obter posição denominacional, não devem ser promovidas pelo obreiro ou aprovadas por ele. Pelo contrário, ele deve, antes de tudo, colocar-se exclusivamente nas mãos de Deus para fazer o que lhe aprouver (1Co 10:23-3 Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. = 9:7).

e) - O obreiro deve respeitar as decisões da Igreja com prudência e amor.

5 - O Obreiro e seu Ministério

a) - O obreiro deve exercer o seu ministério com dedicação e fidelidade a Cristo; (1Co 4 : 1,3 Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel.Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por qualquer tribunal humano; nem eu  ; 9 : 27).

b) - O obreiro deve zelar pelo decoro do púlpito, por seu preparo e fidelidade na comunicação da mensagem divina a seu povo, como pela sua apresentação pessoal (Jr. 48: 10 Maldito aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente, e maldito aquele que vedar do sangue a sua espada!; Lv 21).

c) - O Quando usar sermões ou sugestões de outros, na pregação ou na escrita, mencionar as fontes, pois a autenticidade deve ser característica marcante na ação do obreiro.

d) - O obreiro deve ter grande respeito pelo lar que o recebe e pelas pessoas com quem dialoga. Nas visitas e contatos com o seu rebanho. (1Tm 5: 1 – 15 Não repreendas asperamente a um velho, mas admoesta-o como a um pai; aos moços, como a irmãos;
 às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza. Honra as viúvas que são verdadeiramente viúvas.; Pv. 27: 22 – 27).

e) - O Obreiro deve guardar sigilo absoluto sobre o que converse o saiba em relação de aconselhamento, atendimento e problemas daqueles que o procuram para orientação. Jamais deverá usar as experiências da conversação pastoral como fontes de ilustrações para suas mensagens ou conversas (2Tm 3:1–6 Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;)

f) - O obreiro como líder do povo de Deus deve ter consciência de que não pode saber todas as coisas, e por isso, deve ser assessorado por pessoas idôneas e capazes que possam ajudá-lo na formulação e execução de planos, tomada de decisão e zelo pela causa (Ne 7. 2 Pus Hanâni, meu irmão, e Hananias, governador do castelo, sobre Jerusalém; pois ele era homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos; ).

g) - O obreiro deve se mostrar pronto a receber conselho e ser repreendido tanto por seus colegas de ministério como por irmãos não ministros, quando sua conduta for julgada repreensível (2Cr 10:8 – 11 Mas ele deixou o conselho que os anciãos lhe deram, e teve conselho com os jovens que haviam crescido com ele, e que assistiam diante dele. Perguntou-lhes: Que aconselhais vós que respondamos a este povo que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs? E os jovens que haviam crescido com ele responderam-lhe Assim dirás a este povo, que te falou, dizendo: Teu pai fez pesado nosso jugo, mas tu o alivia de sobre nós; assim lhe falarás: o meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai. Assim que, se meu pai vos carregou dum jugo pesado, eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites; eu, porém, vos castigarei com escorpiões.).

h) - O obreiro deve respeitar as horas e o local de trabalho dos membros de sua Igreja, evitando procurá-los ou incomodá-los em seu ambiente de trabalho.

i) - O obreiro não aceitará convite para falar onde sabe que a sua presença causará constrangimento ou atrito

j) - O obreiro deve ser franco com os colegas (Rm 12: 9, 10, Amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros; 18; Pv). 9:8, 9).

l) - Ainda que leal e solidário com os colegas o obreiro não está obrigado a silenciar na desonra ao ministério (Mt 18:15 – 17 Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão;mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada.Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano.; 1 Tm 5:19 - 24)

6 – O Obreiro e sua Denominação

a) - O obreiro deve manter-se leal a sua denominação.

b) - A cooperação do obreiro com sua denominação deve ser exemplo para os demais.

7 – O Obreiro e a Comunidade

a) – O obreiro deve ser partícipe da vida da comunidade em que sua Igreja estiver localizada, identificando-se com a sua causa e solidarizando-se com os anseios de seus moradores, procurando apoiá-los o quanto possível, nos esforços para o bem de todos

b) – Através de exemplo de vida o obreiro deve imprimir em sua comunidade o espírito de altruísmo e participação. Não se limitar a serviços eclesiásticos.

c) – O obreiro deve procurar conhecer as autoridades de sua comunidade, honrando-as e incentivando-as no desempenho de sua missão (Rm 13 Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus.).

d) – O obreiro deve estar presente às comemorações e celebrações cívicas que ocorrerem na sua comunidade ou cidade, local de trabalho, para tratar de assuntos adiáveis ou de pouca importância (Ec 3:1, 11 Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar;tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora;tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha? Tenho visto o trabalho penoso que Deus deu aos filhos dos homens para nele se exercitarem.Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia da eternidade, se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim.)

e) – O obreiro não deve fazer proselitismo com membros de outras Igrejas.


8 – O Obreiro e seus Colegas


a) - O obreiro não deve se intrometer nem tomar partido em problemas que surgirem nas outras congregações. (Mt 7:12; Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles; porque esta é a lei e os profetas.Jo 15: 17; 1 Pe 4: 15 – 17)

b) – O obreiro não deve passar adiante qualquer notícia desabonadora de seu colega, nem divulgá-la;

c) - O obreiro deve ter modos cristãos quanto aos obreiros mais velhos em tempo e idade.

d) - O obreiro que assume um novo cargo deve honrar e valorizar o trabalho do seu antecessor, não fazendo nem permitindo comentários desairosos a seu respeito por parte do rebanho. (Pv. 12: 14; Do fruto das suas palavras o homem se farta de bem; e das obras das suas mãos se lhe retribui.Hb 13: 7; Rm 13: 7; Mt 7: 12)

e) - O obreiro deve considerar todos os colegas como cooperadores na causa e não menosprezar ninguém (Mt 23: 8; Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos Fl 2: 3; 1 Co 3: 5, 7, 9 )



9 – O Obreiro e as Visitas quando Desiguinado:


A visitação é parte integrante do ministério pastoral, e pode ser relacionada com o trabalho de aconselhamento, porque durante as visitas o obreiro terá necessidade de aconselhar. O serviço da visitação não só é necessário como proveitoso no que diz respeito ao cuidado do rebanho de Deus, e é ainda, útil ao ministério do Obreiro.


9.1 – Precauções a tomar nas visitas

O obreiro que não faz visitas está sujeito a fracassar no seu próprio ministério. A visitação pode ser considerada sob dois aspectos:

1 – Aos enfermos, a órfãos, às viúvas, e a todos que se encontram em estado de necessidades: Mt 25.35,36; Tg 1.27. Este tipo de visitas é de grande utilidade e pode ser considerado o mais importante, embora haja muitos obreiros e crentes de modo geral que dele não fazem uso, não sabendo que causam mal a si próprio. Não existe nada que possa beneficiar mais um enfermo do que uma visita do seu pastor; faz mais bem para a sua saúde do que muitos medicamentos, e pode até ocasionar a cura. Uma palavra de consolação dada a um enfermo, uma oração feita, são coisas de valor inestimável. Jesus recebe isso como se fosse feito a Ele próprio e Tiago diz que isso faz parte da verdadeira religião. 2. Co 1.3,4

2 – Segundo aspecto da visitação é quando ela é feita com caráter social, ou de amizade. Esse tipo também é bom, mas não é tão importante e necessário como o primeiro, e nem sempre um pastor ocupado com os seus muitos afazeres ministeriais e com as visitas relacionadas no item anterior, tem tempo de sobra para fazer visitas a pessoas que não estejam em estado de necessidade. É até perigoso quando as visitas sem necessidades são muito freqüentes, podem tomar rumos diferentes. Não havendo cuidado necessário, esse trabalho pode degenerar-se e atrair pecados e perdição. As visitas muito freqüentes não são mesmo aconselháveis. Jesus recomendou aos discípulos que não andassem de casa em casa. Salomão faz a seguinte recomendação: “Retira o teu pé da casa do teu próximo, para que não se enfade de ti e te aborreça”. Pv 25.17; Lc 10.7. A visita não deve ser muito freqüente nem muito demorada. Não pode haver coisa mais importuna que uma pessoa ficar muito numa visita, impedindo que a dona da casa cuide dos seus afazeres. Muitos exemplos negativos poderiam ser citados, como o de um pastor que costuma fazer visitas desacompanhadas de sua esposa e com muita freqüência pelas casas; depois passou a almoçar nas visitas; depois a pousar, deixando a esposa sozinha em casa; e depois caiu em pecado. Outro, pelos mesmos motivos, passou grande parte da sua vida na cadeia, pagando por pecados causados contra as famílias que freqüentemente visitava. O obreiro precisa ter muito cuidado com os seus contatos pessoais, para não cair no laço do diabo. As consultas de gabinete de portas fechadas não são menos perigosas.
Se for convidado a fazer uma visita domestica deverá e obreiro se precaver:

1 – Se a pessoa for mulher, nunca ir sozinho, mas levar consigo a esposa.

2 – Se for homem, levar mais um ou dois obreiros acompanhantes


10– O Obreiro e o Aconselhamento quando Desiguinado

O aconselhamento é parte integrante do ministério. O obreiro precisa aconselhar, não somente os crentes, mas também os descrentes.
A palavra de Deus é a fonte principal do aconselhamento.
O púlpito da igreja é o melhor lugar para o aconselhamento. Do púlpito atingem-se pessoas que muitas vezes não procurariam um aconselhamento particular isolado.
Ouvindo do púlpito, as pessoas sentem que o conselho veio de Deus, porque seu caso não é conhecido do pastor que deu a mensagem. Hb 12: 12,13. Esse trabalho deve ser feito nos cultos para membros, cultos de doutrina, onde todos são crentes. Aí é o melhor lugar para o aconselhamento.
O trabalho de aconselhamento também pode ser feito no gabinete. Sem dizer que é errado digo que não é muito produtivo, pelas seguintes razões:

                                                                                                                                                                                                                                                                                                
10.1 – Técnica Do Aconselhamento.

            1 Manejar bem a Palavra de Deus. - A Bíblia é a ferramenta principal e indispensável do obreiro, ele precisa aprender a manejá-la bem;

2 -  O obreiro precisa cautela no aconselhamento;

3 -  Nunca fazer acepção de pessoas.Dt. 10.17 Pois o Senhor vosso Deus, é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem recebe peitas;; At 10.34,35; Tg 2.9;

4 - Nunca tratar alguém com dureza e rigor;

5.- Demonstrar interesse na solução do problema apresentado;
         
            6. Nunca acusar as pessoas, fazer com que elas próprias confessem as suas faltas. 2 Sm 12. 1-6; O Senhor, pois, enviou Natã a Davi. E, entrando ele a ter com Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico tinha rebanhos e manadas em grande número;mas o pobre não tinha coisa alguma, senão uma pequena cordeira que comprara e criara; ela crescera em companhia dele e de seus filhos; do seu bocado comia, do seu copo bebia, e dormia em seu regaço; e ele a tinha como filha.Chegou um viajante à casa do rico; e este, não querendo tomar das suas ovelhas e do seu gado para guisar para o viajante que viera a ele, tomou a cordeira do pobre e a preparou para o seu hóspede. Então a ira de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem; e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez isso. Pela cordeira restituirá o quádruplo, porque fez tal coisa, e não teve compaixão.

7.- Ter cuidado de não desanimar a pessoa, mas dar-lhe esperança de, pela fé em Deus, alcançar a vitória.Sl 40, Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor. Também me tirou duma cova de destruição, dum charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.Rm 8.35-39, Hb 11;
           
8.- Jamais mostrar interesse no sentido de tirar proveito próprio da situação do aconselhado. Atente-se para Gl 6.1.2. Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado.Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.


Dicas de como repreender uma pessoa e não ser odiado por ela:
1.Fale primeiro sobre os seus próprios defeitos;
2 Lembre se de que ninguém gosta de receber ordens;
3. Evite envergonhar a pessoa com quem fala;
4. Faça o defeito parecer de fácil correção;
5.Torne a pessoa feliz, para que aceite o que você disser
Aconselhamentos práticos para o dia a dia do obreiros
1. Asseio Corporal
a) Banho - Uso de sabonete
b) Uso de desodorante
 c) Perfume, colônia
d) Cabelos (limpos em ordem sempre penteados)
e) Dentes (escová-los pelos ao menos 03 vezes ao dia, depois das refeições)
 f) Barba ( bem feita)
g) Orelhas (limpas).
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   
 2. Apresentação pessoal

a) Vista-se adequadamente, aparência é muito importante.
- A primeira impressão é a que fica. Uma pessoa não precisa estar ricamente trajada para estar bem vestida.
- O importante é estar bem cuidada.
- Trajes sóbrios • decentes (não usar roupas extravagantes) combinados com bom gosto. A roupa simples e até "usada", porém lavada • passada compõe bem quem a veste. Fique atento pare não usar nada que chame muita a atenção pare usa pessoa. Jesus é quem deve ser exaltado. O importante é demonstrar uma aparência natural, descontraída, mas, sobretudo DISCRETA.
b) Evite:- comer alho ou cebola em certas ocasiões; - falar muito em cima das pessoas; - mascar chicletes;
- Cacoetes como: roer unhas, coçar a cabeça, expressões como: "tá", "né?", "ta entendendo?" etc.

3. Preparo Intelectual:
a) Algum conhecimento secular, estar atualizado em relação a situação do mundo;

b) Conhecer o local, a cidade, o país, onda resiste, suas necessidades, cultura, etc.

A postura - Essencialmente nos púlpitos e em outros momentos onde as atenções estão voltadas para ele. O Obreiro nunca deve esquecer de sua postura, pois está a todo momento sendo observado e tido como modelo para os homens;
Os gestos - Muitos são ridicularizados por não observarem o proceder de suas mãos e corpo, enquanto pregam a Palavra. Todo excesso é notado, bem como todo gesto de aparência obscena;
Os arrotos - Necessitamos ter cuidado com o que comemos e bebemos, essencialmente quando estamos indo para as reuniões sociais, e muito mais se soubermos que deveremos pronunciar ou dirigir a reunião. Há comidas e bebidas que nos traem, sem esperarmos arrotamos, deixando-nos em um estado de muita penúria e acanhamento;
Espirro sem proteção - Ao espirrarmos devemos proteger a boca e nariz, bem como evitar o alarde que muitos fazem. As vezes somos banhados por pessoas desse tipo que, inadvertidamente espirram em nossa direção, ou ainda sobre a mesa de alimentos ou da Santa Ceia.
Os cacoetes - A limpeza do nariz, os ouvidos, coçar lugares íntimos em público. Todos estas coisas devem ser impreterivelmente banidas da vida pública e diária do Obreiro.













               

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  QUALIFICAÇÕES BÁSICAS DO DÁCONO
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 Qualificações Básicas do Diácono:


Três são os requisitos básicos para a qualificação de um DIÁCONO.

a) Ser Irrepreensível: No rol de qualificações apontado por Paulo uma  característica geral e indispensável, sem a qual as demais são nulas : ser irrepreensível. É óbvio que ele não se referia a “perfeição”, porque homem algum nesta terra, com exceção de Jesus Cristo, levou uma vida perfeita. Antes o Apóstolo falava de ter  “boa reputação” ou estar acima de qualquer suspeita.
Timóteo sobressai-se como exemplo vivido desta qualidade. Quando Paulo chegou a Listra pouco antes do início de sua segunda viagem missionária, vários irmãos falavam de um jovem dinâmico chamado Timóteo. Para ser específico, Lucas registra que os crentes de Listra e Icônio “dele davam bom testemunho“ (At. 16:2) Em outras palavras, Timóteo gozava de  boa  reputação como crente. Ele era “irrepreensível” aos olhos da comunidade cristã. Não havia falhas específicas em sua vida de crente que trouxesse vergonha a causa de Jesus Cristo. Tito é outro exemplo. Maduro espiritual e psicologicamente, mantendo motivos puros, dando mostras de compaixão e interesse pelas pessoas, demonstrando uma atitude positiva para com o ministério e sempre permanecendo firme no que era certo. Não há melhor maneira de desenvolver boa reputação no mundo cristão e no mundo secular.
                                                                                                                                                         
b) – Marido de uma só Mulher: Como é que o crente, - particularmente o crente casado – cria boa reputação? Paulo concentra-se em duas características fundamentais. A primeira é a ser “marido de uma só mulher”.

                                                                                                                                                    
Há entre os evangélicos discussão considerável sobre o que Paulo quis dizer com esta qualificação. Na verdade o significado mais geral da língua original simplesmente refere-se a “um homem de uma só mulher”. Existe certa ambigüidade gramatical que deve ser interpretada à luz do contexto.

c) – Ter uma Família Obediente.: Outra qualificação fundamental que constrói a reputação do DIÁCONO na comunidade é um lar bem organizado. O DIÁCONO deve ser um homem cujos filhos sejam “crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados.” (Tt. 1:6). E, conforme ensina Paulo, deve o DIÁCONO ser um homem que “governe bem a sua própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito” (1 Tm 3:4). nos ensina a Palavra “se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da Igreja de Deus? (1 Tm 3:5)

a) É chamado por Deus.  O Ministério não é nenhuma aventura  à qual devemos nos lançar sem um propósito definido. Acima de qualquer outro sentimento deve prevalecer a certeza da chamada divina.

b) Crê na eficácia do Evangelho. O Evangelho é a arma do evangelista. Um evangelista sem evangelho é um soldado sem arma. Segundo Paulo, o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê (Rm 1.16).

C)              Empenha-se  por alcançar resultados. D. L. Moody, o famoso evangelista leigo americano que viveu no final do século passado, costumava pregar e no final da mensagem dizer aos ouvintes que fossem para casa meditando no que acabavam de ouvir, e, se desejassem aceitar a Jesus, que voltassem a procurá-lo no culto seguinte. Certa noite, após pregar na cidade de Chicago, terminando o culto ele fez essa recomendação. Aconteceu que naquela mesma noite a cidade foi semidestruída por um grande incêndio, quando milhares de pessoas morreram, entre elas muitas haviam ouvido Moody pregar no último culto. Sentindo-se responsável pelo destino eterno dessas pessoas, Sem Cristo, Moody passou a nunca concluir uma mensagem sem antes fazer o apelo.

Conclusão:
Não que eu o tenha recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Jesus Cristo. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma cousa faço: esquecendo-me das cousas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus .” (Fl. 3 : 12 - 14)
Assim achamos que é válido tentar melhorar, aprender coisas novas, atualizar as que já sabemos, planejar coisas futuras e seremos mais que vencedores porque maior é o que está em nós do que o que está no mundo.












   






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  PRESBITÉRIO E PRESBÍTERO
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Presbitério e Presbítero

1 – O Presbitério:
No Antigo Testamento, os anciãos de Israel, do povo, ou da congregação, são freqüentemente mencionados. As sinagogas dos judeus eram normalmente governadas por um concílio de anciãos, sob a presidência de um “diretor da sinagoga”, cujo ofício talvez fosse transmitido em rodízio; e o povo judeu inteiro estava sujeito ao Sinédrio, composto de setenta e um (71) membros, no que tange às questões religiosas. Durante o período do Novo Testamento, o sumo sacerdote era o presidente ex officio do Sinédrio. Uma organização semelhante foi naturalmente seguida pela Igreja Cristã, e o zãqën (ancião) do Antigo Testamento se tornou no presbyteros (na Vulgata, senior) do Novo Testamento.
Porém, embora o nome continuasse o mesmo, o conteúdo do ofício foi alterado. A visitação pastoral aos enfermos (Tg. 5:14 Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor;) é uma nova característica notabilíssima dos deveres do ancião cristão. Além disso, embora os anciãos judeus não fossem necessariamente pregadores, alguns de seus equivalentes cristãos labutavam na pregação da Palavra e do ensino da doutrina (I Tm 5:17 Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que labutam na pregação e no ensino.). A supervisão geral da Congregação permaneceu como sua tarefa primária, e o verbo episkopein é empregado para descrever essa função em 1 Pe 5:2. Os anciãos da Igreja de Jerusalém recebiam dons em favor da comunidade (At. 11:30 Então disse Cornélio: Faz agora quatro dias que eu estava orando em minha casa à hora nona, e eis que diante de mim se apresentou um homem com vestiduras resplandecentes,)e participavam de concílios juntamente com os apóstolos (At. 15:4, E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e relataram tudo quanto Deus fizera por meio dele 6,23; 16:4). Paulo e Barnabé ordenaram anciãos em todas as Igrejas da Ásia (At 14:23 E, havendo-lhes feito eleger anciãos em cada igreja e orado com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.); Paulo exortou a Tito para que fizesse outro tanto em Creta (Tt 1:5); e os anciãos de Éfeso (At 20. 17,28 De Mileto mandou a Éfeso chamar os anciãos da igreja.) também são chamados como episkopol ou supervisores, pelo que se torna evidente que os nomes “presbítero”  e “bispo” são intercambiáveis no uso do Novo Testamento.
Todos os anciãos evidentemente tinham a mesma posição, embora o ancião de 2Jo 1 e de 3 apareça com alguma preeminência em virtude de sua idade avançada em contraste com os outros. Se o autor dessas Epístolas foi o apóstolo João, então estava meramente seguindo a prática de 1Pe 5:1, onde Pedro igualmente se denomina de ancião. O presbitério cristão agia como uma corporação, e a palavra presbyterion (presbitério), é empregada (1 Tm 4:14 ) a fim de descrever o conjunto dos anciãos que ordenaram a Timóteo, onde Paulo, pelo menos nessa ocasião, deve ter ocupado a presidência (cf. 2 Tm 1:6). A mesma palavra é empregada (Lc. 22:66; At 22:5) a fim de denotar o sinédrio judaico.   

1.1 – O Presbítero
A palavra presbítero ou bispo – significa supervisor, ou o que serve de superintendente.Deve haver presbíteros (pluralidade) em cada Igreja (At 14.23; E, havendo-lhes feito eleger anciãos em cada igreja e orado com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.20.17-28; Fl 1.1) Todos os presbíteros são de autoridade igual. Não há presbíteros predominante ou presbítero principal.No Novo Testamento este termo designa um oficial da igreja que presidia suas assembléias. E no contexto assembleiano designa a classe de obreiros mais próxima ao Pastor, ou seja, seus auxiliares diretos.Consagrados ao Santo ministério, na prática exercem as mesmas funções do pastor, quando por  este autorizados, e na ausência de evangelistas. Por isso, a escolha destes obreiros não deve ser impensada, nem precipitada, mas analisada e sob a orientação do Espírito Santo.O cargo de Presbítero não apenas honorífico, mas de serviço. O presbítero (ancião) deve trabalhar “como quem há de prestar contas” pelas almas sob seu cuidado (Hb 13.17)Destaquemos aqui, algumas funções do presbítero na área prática da Igreja hoje, a saber:

a)     - celebrar a Santa Ceia;
b)     - Ungir os enfermos (Tg. 4.7);
c)     - Dirigir as congregações;
d)     – Aconselhamentos;
e)      - Ensino da Palavra;
f)       - Cerimônia Fúnebre; Etc.
         g)      - Se credenciar À Convenção e participar de suas assembléias, se convidado pelo pastor presidente, não podendo exercer o direito de voto.No contexto bíblico, a função do presbítero é relacionada com o lado espiritual da obra. Ao examinarmos especificamente o que deve caracterizar o estilo de vida de um presbítero, é importante compreender o seu papel. A Bíblia ensina com clareza que ele tinha pelo menos três funções na Igreja neotestamentária. Embora se sobreponham e se entrelacem, estas funções podem também ser apresentada individualmente.

1.2 - O Presbítero deve Cuidar do Povo de Deus

Paulo deixou isto claro ao encontrar-se com os presbíteros efésios em Mileto. “Atendei por vós e por todo o rebanho... para pastoreardes a Igreja de Deus” (At. 20:17, 28). Pedro, também, deu ênfase a esta função quando escreveu: “Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles... Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós.” ( 1 Pe. 5:1,2 )
O Presbítero, portanto, deve cuidar do povo de Deus assim como um fiel pastor cuida de suas ovelhas – guardando-as, protegendo-as e alimentando-as. Em Creta, muitos crentes eram como ovelhas no meio de lobos. Falsos mestres encontravam-se em toda a parte, dispersando as ovelhas e destruindo a obra que Paulo e Tito haviam tão fielmente estabelecido. A solução de Paulo para o problema foi nomear PRESBÍTEROS em cada cidade que pudessem pastorear estes crentes.

1.3 – O Presbítero deve ser um Mestre

Paulo, escrevendo a Timóteo acerca da nomeação de presbíteros, especificamente determinou que o presbítero fosse “apto para ensinar” (1 Tm 3:2). Em sua Segunda carta a Timóteo, Paulo claramente definiu o que ele tinha em mente ao fazer essa afirmativa. “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que  Deus lhes conceda não só arrependimento para conhecerem plenamente a verdade.” (  2 Tm 2:24, 25 )
O presbítero tem a responsabilidade de comunicar a verdade de Deus aos crentes. É por isso que Paulo escreveu a Tito, especificando que o presbítero fosse “a palavra fiel que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder, assim como exortar pelo reto ensino como para convencer os que contradizem.”( Tito 1:9).
Assim, Paulo delineou o que deve ser feito. Quando escreveu a Timóteo ele claramente explicou como isto devia ser feito. Em ambas as passagens, porém, uma coisa é clara – deve ser feito! O presbítero deve ensinar a Palavra de Deus
1.4 – O Presbítero deve der um Administrador

Deve-se novamente ressaltar que estas três funções (pastorear, ensinar e administrar) sobrepõem-se e se entrelaçam. Mas cada uma delas é uma função única. Pastorear exemplifica a direção e proteção. Ensinar relaciona-se com alimentação e conservação. Administrar é mais inclusivo, cobrindo todas as facetas do ministério. Isto fica bem claro na afirmativa de Paulo em sua primeira carta a Timóteo. “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem (administram) bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino “ ( 1 Tm 5:17 ) Aqui Paulo inclui o “ensino” como parte distinta do processo de administrar ou presidir.
























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QUALIFICAÇÕES BÁSICAS DE UM PRESBÍTERO
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Qualificações Básicas do Presbítero


Três são os requisitos básicos para a qualificação de um PRESBÍTERO.

A) Ser Irrepreensível : No rol de qualificações apontado por Paulo uma  característica geral e indispensável, sem a qual as demais são nulas : ser irrepreensível. É óbvio que ele não se referia a “perfeição”, porque homem algum nesta terra, com exceção de Jesus Cristo, levou uma vida perfeita. Antes o Apóstolo falava de ter  “boa reputação” ou estar acima de qualquer suspeita.
Timóteo sobressai-se como exemplo vivido desta qualidade. Quando Paulo chegou a Listra pouco antes do início de sua segunda viagem missionária, vários irmãos falavam de um jovem dinâmico chamado Timóteo. Para ser específico, Lucas registra que os crentes de Listra e Icônio “dele davam bom testemunho“ (At. 16:2) Em outras palavras, Timóteo gozava de  boa  reputação como crente. Ele era “irrepreensível” aos olhos da comunidade cristã. Não havia falhas específicas em sua vida de crente que trouxesse vergonha a causa de Jesus Cristo. Tito é outro exemplo. Maduro espiritual e psicologicamente, mantendo motivos puros, dando mostras de compaixão e interesse pelas pessoas, demonstrando uma atitude positiva para com o ministério e sempre permanecendo firme no que era certo. Não há melhor maneira de desenvolver boa reputação no mundo cristão e no mundo secular.

b) – Marido de uma só Mulher: Como é que o crente, - particularmente o crente casado – cria boa reputação? Paulo concentra-se em duas características fundamentais. A primeira é a ser “marido de uma só mulher”.
Há entre os evangélicos discussão considerável sobre o que Paulo quis dizer com esta qualificação. Na verdade o significado mais geral da língua original simplesmente refere-se a “um homem de uma só mulher”. Existe certa ambigüidade gramatical que deve ser interpretada à luz do contexto.

C) – Ter uma Família Obediente.: Outra qualificação fundamental que constrói a reputação do PRESBÍTERO na comunidade é um lar bem organizado. O PRESBÍTERO deve ser um homem cujos filhos sejam “crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados.” (Tt. 1:6). E, conforme ensina Paulo, deve o PRESBÍTERO ser um homem que “governe bem a sua própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito” (1 Tm 3:4).
Muitos crentes têm lutado na tentativa de determinar o que Paulo quer dizer com esta qualificação. Significa ela que o homem que não for casado não deve servir como PRESBÍTERO? Não! Seria muito estranho que Paulo, que nos parece jamais ter sido casado, estabelecesse essa qualificação para o ofício. Além do mais, inexiste qualquer prova que Tito ou Timóteo fosse casado. O que o Apóstolo parece estar dizendo aqui é que o proceder dos filhos é um reflexo importante da maturidade e capacidade do líder, pois, como nos ensina a Palavra “se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da Igreja de Deus? (1 Tm 3:5)
O lar do PRESBÍTERO lhe oferece um campo de provas para o exercício de seus deveres de liderança na Igreja. O respeito, a dignidade e a seriedade são a demonstração de que o líder, ao disciplinar e controlar os filhos, está demonstrando saber também conduzir a Igreja.



10 comentários:

  1. Ese e osegredo de uma vida de vitoria

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  2. Muito bom mesmo gostei eu precisava de si estudos.

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  3. Muito bom mesmo gostei eu precisava de si estudos.

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  4. Deus continue abençoando ,excelente estudo ,muito esclarecedor ,continue abençoado para abençoar.

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  5. Paz e graça meu pastor posso utilizar seu conteúdo para ministra um estudo.

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  6. Gostei muito Pastor, posso aplicar aos meus companheiro? Isso e msravilhoso ensino

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  7. Gostei muito, Pastor Posso aplicar aos companheiro, maravilhoso ensino

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  8. A paz de Cristo Pastor, estudo muito abençoador, que o Senhor o abençoe rica e poderosamente. Querido Pastor, permita-me por favor fazer o uso desta matéria para a formaçao de obreiros que Igreja em que sou servo.

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  9. Que Deus abencoe abundantemente
    Fui edificada

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  10. Estudo maravilhoso. peço por favor permita-me usar esse ensinamento para ministrar em um culto de obreiros.

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