quinta-feira, 29 de março de 2012

ESBOÇOS DO Pr DENIS GOMES

8 virtudes do Pai do filho pródigo
Texto:Lucas15.11-32
Introdução: Jesus, através desta parábola, nos dá um grande ensinamento. Vamos aprender com o pai do filho pródigo, oito conselhos para termos uma vida vitoriosa.

1) Bem sucedido (prosperidade). Referências:
Gn 39.3, E viu o seu senhor que Deus era com ele, e que fazia prosperar em sua mão tudo quanto ele empreendia.Dt 29.9, Guardai, pois, as palavras deste pacto e cumpri-as, para que prospereis em tudo quanto fizerdes.1Cr22.13, Então prosperarás, se tiveres cuidado de guardar os estatutos e os juízos que o Senhor ordenou a Moisés acerca de Israel. Esforça-te, e tem bem ânimo; não temas, nem te espantes.2Cr31,21 E toda a obra que empreendeu no serviço da casa de Deus, e de acordo com a lei e os mandamentos, para buscar a seu Deus, ele a fez de todo o seu coração e foi bem sucedido.
2) Não se desesperou em meio às dificuldades. Referências: II REIS 4•23 Disse ele: Por que queres ir ter com ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem.II REIS 4.26 corre-lhe ao encontro e pergunta-lhe: Vais bem? Vai bem teu marido? Vai bem teu filho? Ela respondeu: Vai bem.

3) Ele era paciente. Referências:
Sl 37.7, Descansa no Senhor, e espera nele; não te enfades por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa maus desígnios.Sl 40.1, Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor.2 Também me tirou duma cova de destruição, dum charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.Is 25.9 E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus; por ele temos esperado, para que nos salve. Este é o Senhor; por ele temos esperado; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos.
4) Confiou no Senhor. Referências:
2Rs 18.5, Confiou no Senhor Deus de Israel, de modo que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele. Sl 25.2, Deus meu, em ti confio; não seja eu envergonhado; não triunfem sobre mim os meus inimigos Sl 56.3No dia em que eu temer, hei de confiar em ti.
5) Esperança. Referências:
Pv 14.32, Sl 31,24; Sl 33.18, Sl 39.7

6) Ele Perdoou. Referências:
2Sm 12.13, Sl 78.38, Sl 85.2

7) Atitude/Decisão/Resolveu. Referências:
Dt 30.15, Js 24.15

8) Pacificador. Referências:
Mt 5.9, Rm 14.19

Conclusão: O pai tem uma responsabilidade muito grande para com os seus filhos, por isso a necessidade de criá-los na presença do Senhor.
Pv 22.6 – “Instrui o menino no caminho em que deve andar e até quando envelhecer, não se desviará dele”.

CARACTERÍSTICAS DO RIO DE DEUS E SEUS QUATRO BRAÇOS QUE SAIA DO EDEM.

"No capitulo 2 de Gênesis há a árvore da vida e o rio que saia do Édem. Ali essa árvore é explicitamente chamada de árvore da vida, mas o rio não foi chamado de rio da vida. Todavia nós sabemos que a árvore da vida nasce na margem do rio da vida, como está em Apocalipse. Se a árvore está relacionada com a vida, é plausível dizer o mesmo a respeito do rio".

Apocalipse 22:1-2) E MOSTROU-ME o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
2 No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das nações.

A Árvore da vida aponta para o Senhor Jesus, pois Ele disse que é a vida (Jo 14:6), a própria vida que é a luz dos homens (Jo 1:4). Assim a árvore da vida simboliza o Senhor Jesus, mas a Bíblia diz que a árvore da vida está na margem do rio, e esse rio aponta para o Espírito Santo. O Conceito de rio é vital em toda a Palavra de Deus.
Esse rio que saia do Édem se dividia em quatro braços, ou seja, possui quatro extensões.Nós sabemos que o rio aponta para a obra do Espírito de Deus que flui com um rio do nosso interior.O Rio é um só mais tem quatro braços e esses braços nos fala da obra completa do Espírito Santo.Eles são chamados de Pison, Gion, Tigre e Eufrates.
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1. PRIMEIRO BRAÇO – PISON Pison significa “fluindo gratuitamente” (Is. 55:1). Segundo a concordância Strong também pode ter o significado de “crescimento ou aumento” Isso nos fala do Espírito Santo de Deus, que nos foi dado gratuitamente. Isaías nos Diz: 1- Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite
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É sem dinheiro e sem preço porque ninguém pode pagar, é a graça de Deus estendida a nós. Esse rio está correndo hoje no meio do povo de Deus, fluindo do nosso interior pela graça.
OBS:Na margem do rio Pison havia ouro.O Rio da vida tem poder de trazer o ouro. O ouro simboliza a natureza e a glória de Deus.Isso nos mostra que esse rio tem o poder de colocar em nós a natureza divina.Também tem bdélio e ônix são encontrados ali.O bdélio também pode ser traduzido como pérola segundo alguns intérpretes.Essa pedra aponta para a transformação, pois a pérola é um grão de pó que foi transfigurado.
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2. SEGUNDO BRAÇO – GION Gion significa “correnteza forte”. Segundo a concordância Strong, significa “uma correnteza que arrebenta as margens”.
Isso nos mostra que o rio da vida é um rio de correnteza violenta. Essa correnteza quebra aquilo que está oprimindo e prendendo. Esse rio tem poder de quebrar cadeias, porque a unção quebra o julgo que está sobre as costas.
Diz a palavra de Deus que esse rio vai para Cuxe, que hoje é a Etiópia. O Fato de ir para cuxe mostra o poder do rio para mudar aquilo que não podemos por nós mesmos. Jeremias 13:23 "Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal". Embora não possamos mudar a cor de nossa pele, ou seja, mudar a nossa natureza humana, a forte correnteza do rio de DEUS nos transformar até nos glorificar.O Rio de Deus tem o poder de nos transformar.Não importa o que você era, nem que você é, se esse rio fluir do seu interior, ele tem o poder de transforma-lo. JO 4.14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna
3. TERCEIRO BRAÇO – TIGRE O Terceiro braço do rio é chamado de Tigre. A palavra tigre é Hidéquel em hebraico, e significa “rápido”. Isso aponta para a obra do Espírito Santo em nós que é forte e rápida. Se permitirmos ao rio de Deus mover em nós, veremos a mudança rapidamente.Esse braço do rio flui da Assíria. Assíria significa lugar Plano onde o rio inunda. Isto mostra que esse rio é fonte porque inunda a terra, mostrando a fonte de vida abundante do Senhor.
Jo 10:10.O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
Deus quer dar a você uma vida de Inundação, como diz o Salmo 84; quando passar pelo vale árido, você fará desse vale um manancial de vida. Aquele que é cheio do Espírito, aonde chega não tem sequidão e nem aridez. O ambiente pode estar pesado mais quando chega fica Livre, ainda que esteja tudo seco, por causa do fluir do rio de dentro dele, logo começa a aparecer os brotinhos verdes de vida. Aquele que é cheio de Deus tem vida para si e tem em abundância para abençoar os que estão ao derredor dele também.
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4. QUARTO BRAÇO – EUFRATES. Eufrates em hebraico significa "doce e fértil". Segundo a concordância Strong, significa também “frutífero”. Gloria a Deus porque o último braço do rio nos faz doces e frutíferos diante de Deus. Somente podemos dar frutos se o rio da vida estiver fluindo do nosso interior. Gal. 5:22-23 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.23 Contra estas coisas não há lei.
.O Rio da vida tem fluido e tem sido assim desde o princípio, em Gênesis, era o rio com os quatro braços que banhava o Édem e que possuía ouro em suas margens (Gen 2:10-14).
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AS CINCO MANEIRAS DE AFASTAR O SEU FILHO DA IGREJA
PROVÉRBIOS 22:6 " Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele".
EZ 3.17-22 7 Filho do homem: Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e avisá-los-ás da minha parte.18 Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; e tu näo o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue, da tua mäo o requererei.19 Mas, se avisares ao ímpio, e ele näo se converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerá na sua iniqüidade, mas tu livraste a tua alma.20 Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça, e cometer a iniqüidade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá: porque tu näo o avisaste, no seu pecado morrerá; e suas justiças, que tiver praticado, näo seräo lembradas, mas o seu sangue, da tua mäo o requererei.21 Mas, avisando tu o justo, para que näo peque, e ele näo pecar, certamente viverá; porque foi avisado; e tu livraste a tua alma.22 E a mäo do SENHOR estava sobre mim ali, e ele me disse: Levanta-te, e sai ao vale, e ali falarei contigo.

1º - Diante das menores dificuldades, tais como, indisposição, chuva, frio, cansaço, não vá aos cultos. Com isso seu filho vai crescer com a idéia de que freqüentar as reuniões não é assim tão necessário.

"... e considerem-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia." Hebreus 10:24,25

2º - Quando estiver à mesa ou reuniões da família, faça comentários ou críticas ao ensino do pastor ou líderes. Com isso seu filho crescerá não tendo respeito por eles, nem dando créditos aos seus ensinos.

"Ora, rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, presidem sobre vós no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obras. Tende paz entre vós". I Tessalonicenses 5:12,13

3º - Cuide para que seu filho cresça num lar que não seja diferente de qualquer outro. Afinal que valor há em aplicar princípios da palavra de Deus a todos os aspectos da vida familiar.

"E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te." Deuteronômino 6:6,7

4º - Gaste diante da TV todo seu tempo que passa em casa, ao invés de separar parte dele para a leitura da Bíblia e oração. Basta apenas orar na hora das refeições. Com certeza seu filho aprenderá que, orar e estudar a palavra de Deus não tem nenhum valor pra você.

"E o terá consigo, e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, e a guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos, a fim de os cumprir.." Deuteronômino 17:19

5º - Comente a vontade a vida dos outros membros da igreja, depois ao encontrá - los na igreja, apresse - se a cumprimentá - los com um largo sorriso. Com isso seu filho terá a impressão de que a vida cristã é pura hipocrisia e não deseja seguir o mesmo caminho.

"...que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas moderados, mostrando toda a mansidão para com todos os homens". Tito 3:2

Incentive seu filho a estar sempre participando das nossas reuniões para com isso vir a receber a palavra de Deus.
" Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele". Provérbios 22:6

APOSTILAS DE BACHAREL EM TEOLOGIA PARA BAIXAR













ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA







INSTITUTO TEOLOGICO
BACHAREL EM TEOLOGIA
Matéria: ADMINISTRAÇÃO ECLESIASTICA







I. CONCEITO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO

O termo “administração” vem do latim ad (direção, tendência para) e minister subordinação ou obediência), designa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos de um grupo. O conceito de Administração é bastante amplo, mas em todas as definições existem duas palavras-chave: gerenciamento e organização. Isso pode ser comprovado nas palavras dos estudiosos Stoner e Feeman, os quais ensinam que Administração é o "processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os objetivos definidos”.A administração é uma ciência social que está relacionada a todas as atividades que envolvem planejamento, organização, direção e controle. [...] a tarefa da administração é a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transforma-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos de maneira mais adequada à situação.

A administração já foi chamada de “a arte de fazer as coisas através de pessoas”. Esta definição foi dada por Mary Parker Follet. A administração é essencial em toda a cooperação organizada (e a igreja se enquadra), é a ação de dirigir o bom andamento dos propósitos estabelecidos. Em nosso caso, como igreja, O pastor, presbítero, tem que acompanhar os objetivos propostos pela igreja e transforma-los em ação através de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis a fim de atingir tais objetivos.

II. ORIGEM

Desde o início dos primeiros grupos sociais, a fim de conduzir bem os trabalhos, criouse a necessidade de estabelecer uma escala de comando cuja função seria dirigir e gerir esses trabalhos coletivos. Diga‐se de passagem, que a Igreja é um agrupamento humano com um objetivo a ser alcançado, um propósito a ser atingido, um alvo para cumprir.

A administração é necessária, pois desde muito cedo se verificou que é impossível ao homem realizar a maioria das atividades que a própria sobrevivência lhe exigia, sem o auxílio de outras pessoas. Mas esse auxílio só poderia ser eficaz em determinadas circunstâncias, que pouco a pouco passou a conhecer. Como resultado imediato, surgiu um conjunto de atividades e de atitudes que tomaria o nome de administração e que, com o decorrer do tempo, se transformou num campo definido de conhecimentos científicos.

Muitos autores têm negado que a administração constitua uma ciência na exata expressão da palavra. Na verdade, toda ciência se caracteriza pelo conhecimento metodizado da verdade em relação a um conjunto definido de fenômenos ou fatos. Se bem que, como todas as ciências sociais, a administração apresente uma grande complexidade, devido aos inúmeros fatores integrantes de seus fenômenos.

A administração apareceu como ciência independente no fim do século XIX. “Todo homem procura obter o máximo com o mínimo de esforço”. Este princípio determinou a procura do rendimento máximo para qualquer atividade humana e, conseqüentemente, o estudo de como obter esse rendimento. Frederick W. Taylor nos estados Unidos já no século XVIII comprovou que a baixa produção em qualquer atividade se deve à falta de uma metodologia da produção. A realização de um objetivo, porém, se faz por meio de um processo divisível em partes ou etapas que, na sua continuação, levam ao resultado final. Essas etapas podem ser definidas e caracterizadas por funções específicas, marcadas por um grau maior ou menor de dificuldades que exigirão um grau maior ou menor de especialização. Assim o processo de realização de um objetivo pode ser estudado como uma série de funções especializadas; funções que devem ser reunidas para se obter, da forma mais eficiente, o resultado almejado.

Veja abaixo as diversas teorias da administração.



III. A ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA

Embora possamos adotar alguns princípios da administração secular, não obstante, a Igreja precisa ser norteada por outros princípios. Em virtude de sua natureza, a Igreja não se confunde com nenhuma sociedade ou grupos éticos. A sua corporalidade, organicidade, fraternidade, unicidade e consensualidade nascem, estruturam‐se e se perpetuam na regeneração em Cristo Jesus, o criador da comunhão dos santos.

A missão da igreja é ser serva de Jesus Cristo pelo culto permanente e exclusivo à Trindade; pelo amor interno, que confraterniza seus membros; pela fidelidade às Escrituras; pela igualdade de seus componentes; pela missão evangelizadora entre todos os povos; pelo incansável testemunho cristão.

1) O Termo Bíblico para Administração

A palavra despenseiro (Gr. oikonomos) é encontrada dez vezes no Novo Testamento. Por vezes é também traduzida por “mordomo” (Lc 12.42) ou “administrador” (Lc 16.1), e eventualmente, como “tesoureiro” (Rm 16.23) ou “curador” (Gl 4.2). A responsabilidade do despenseiro (Gr. oikonomia) é mencionada nove vezes, sendo traduzida por “administração” (Lc 16.2), “dispensação” (Cl 1.25) ou “serviço” (1Tm 1.4). O conjunto de palavras tem como radicais os vocábulos “casa” (Gr. oikos) e “lei” (Gr. nomos). No grego clássico, oikonomia significava, originalmente, a gerência de um lar, e oikonomos denotava o mordomo da casa. No latim, o termo é oeconomia, de onde se deriva o nosso vocábulo economia. Despenseiro equivale a ecônomo, originalmente um indivíduo encarregado da administração de uma casa grande (Cf. Isaias 22:19, 21; Lc 16:1-17).

No Novo Testamento, despenseiro (oikonomos) refere‐se ao administrador da casa e das propriedades de um Senhor. No Evangelho de Lucas, o termo se emprega alternadamente com “escravo” (Gr. doulos). O despenseiro ou mordomo tinha direito legal de agir em nome do seu senhor, e deveria ser fiel e prudente (Lc 12.42, 1Co 4.2). Um período de tempo determinado era concedido ao despenseiro, embora ele não soubesse por quanto tempo haveria de durar a sua administração. Deus permite aos homens, enquanto suas criaturas, serem despenseiros. Somos despenseiros sobre a criação de Deus. Ao criar o homem e a mulher à sua imagem e semelhança, Deus os fez responsáveis. Na qualidade de criatura de Deus, o homem deveria cuidar da criação que Deus colocou diante dele e à sua disposição, e desenvolve-la. Isso fez o primeiro casal responsável diante do Criador no exercício de domínio e sujeição da natureza, assim como no relacionamento com outros homens e também no seu relacionamento com Deus. “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai‐vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”. Isso mostra o papel central que Deus havia reservado para o ser humano, dentro de sua criação. Obedecendo ao Criador o ser humano estaria desenvolvendo seu relacionamento com ele e sendo fiel. O homem estaria cumprindo o seu mandato (Gn 1.26, 28, 2.15). O homem deveria tomar tempo para cultivar o solo, exercer o domínio e, conseqüentemente, desfrutar do trabalho de suas mãos. Fazendo assim, também estaria obedecendo ao Criador que o havia criado e equipado para tais coisas. O ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, deveria, em certo sentido, representar o Criador e fazer cumprir a sua soberana vontade.

Assim, exerceria uma espécie de papel de “gerência” ou de “mordomo”. Um dos mais proeminentes ensinos da Bíblia é que o homem responde perante Deus. É responsabilidade inescapável do homem que algum dia ele deve prestar contas ao Criador. Na sua inaudita graça, Deus permite aos seus filhos serem despenseiros. Somos mordomos sobre a Casa de Deus. “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4.10). O povo de Deus, a comunidade de Deus, é sua casa (1Tm 3.15). Assim, o Novo Testamento, a partir dos ensinos de Jesus Cristo, adverte-nos que a mordomia sábia e diligente, a serviço do Mestre, é importante. Os despenseiros não devem considerar as questões da casa como sendo assuntos particulares deles; são meramente despenseiros dos dons que lhes foram confiados, e devem prestar contas de sua administração. E a fiel administração determina que Deus confiará ao despenseiro as riquezas maiores, verdadeiras. O pastor possui funções privativas e atribuições, que quando desenvolvidas, demonstram que está sendo um bom administrador, um bom mordomo dos bens que pertencem ao Senhor:

2) Funções privativas.
a) Administrar os sacramentos (cerimônias).
b) Invocar a Benção Apostólica sobre o povo de Deus.
c) Celebrar casamento religioso com efeito civil.
d) Orientar e supervisionar a liturgia na Igreja de que é pastor.

3) Atribuições.
a) Orar com o rebanho e por ele.
b) Apascenta-lo na doutrina Cristã.
c) Exercer as suas funções com zelo.
d) Orientar e superintender as atividades da Igreja, a fim de tornar eficiente a vida espiritual
do povo de Deus.
e) Prestar assistência pastoral.
f) Instruir os neófitos, dedicar atenção à infância, à adolescência, à mocidade, bem como aos necessitados, aflitos, enfermos e desviados.
g) Exercer, juntamente com outros presbíteros, o poder coletivo de governo.


IV. FUNÇÕES PRECÍPUAS DOS ADMINISTRADORES

Podemos identificar alguns deveres em nossa responsabilidade como despenseiros de Deus?

Tomamos como referência os nossos (já assumidos) compromissos confessionais, para identificar sete compromissos nos quais o administrador, individualmente, e a Igreja, corporativamente, devem estar envolvidos. São deveres do crente e de sua igreja, que aqui selecionamos, numa lista que não pretende ser exaustiva. Para isto, vamos inicialmente oferecer citações da Confissão de Fé, identificando a referência de capítulo e seção; a seguir, destacamos alguns textos bíblicos relacionados ao compromisso em questão.

Como despenseiro da multiforme graça de Deus, você deve:

1. PROMOVER A PREGAÇÃO DO EVANGELHO AOS INDIVÍDUOS E ÀS NAÇÕES

A revelação do evangelho a pecadores – para nações e indivíduos... Em todas as eras, a pregação do evangelho tem sido feita em grande variedade de extensão ou limitação, a indivíduos e a nações, de acordo com o conselho da vontade de Deus (20.3). O evangelho é o único meio externo de revelação de Cristo e da graça salvadora, e, como tal, é abundantemente suficiente para isso (20.4). No exercício desse poder de que está investido, o Senhor Jesus chama a si aqueles que deste mundo lhe foram dados pelo pai, através do ministério da Palavra, e por seu Espírito, a fim de que possam caminhar diante dEle, em todos os caminhos que Ele lhes prescreve na Palavra (26.5).

• João 10.16 – Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então haverá um rebanho e um pastor.

• Mateus 28.19,20 – Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.

• Marcos 16.15 – E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.

• Atos 1.8 – Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.

• Romanos 10.14,15,17 – Como, porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam cousas boas! E, assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo. O que você tem feito em prol da pregação do evangelho aos indivíduos e nações? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem
se colocado na igreja diante deste dever?

2. BATALHAR PELA PRESERVAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS, E TAMBÉM PARA QUE ELA SEJA TRADUZIDA E DISSEMINADA NA LÍNGUA DE CADA NAÇÃO

Visto que as Línguas Originais não são conhecidas de todo o povo de Deus – que tem direito e interesse nas Escrituras, e que é ordenado a ler e examinar as Escrituras no temor de Deus – os Testamentos devem ser traduzidos para a língua de cada nação, a fim de que, permanecendo a Palavra no povo de Deus, abundantemente, todos adorem a Deus de maneira aceitável, e pela paciência e consolação das Escrituras possam ter esperança (1.18).

• 2 Timóteo 3.15-17 – E que desde a infância sabes as sagradas letras que podem tornar-te sábio para salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.

• Isaías 8.20 – À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva.

• Lucas 16.29,31 – Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos... Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.

• Romanos 15.4 – Pois tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência, e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.

• 2 Pedro 1.19-21 – Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atende-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vossos corações; sabendo, primeiramente, isto, que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens [santos] falaram de parte de Deus movidos pelo Espírito Santo.

• Lucas 24.27,44 – E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras... A seguir Jesus lhes disse: São essas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco; que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.

• 2 Tessalonicenses 2.13 – Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados pelo Senhor, por isso que Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade.

• João 16.13,14 – Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as cousas que hão de vir. Ele me glorificará porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.

• João 6.45 – Está escrito nos Profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim.

• Colossenses 3.16 – Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo; instruí‐vos e aconselhai-vos mutuamente em toda sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações.

• Mateus 22.29 – Respondeu-lhes Jesus: Errais não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. O que você tem feito a fim de que a Palavra de Deus seja traduzida e disseminada na língua de cada nação? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?

3. PROMOVER A ADORAÇÃO A DEUS, DO MODO PRESCRITO NAS SAGRADAS ESCRITURAS, O QUE INCLUI O CULTO PÚBLICO E A CELEBRAÇÃO DAS ORDENANÇAS.

[O Senhor Jesus] manda que as pessoas assim chamadas caminhem juntas, formando sociedades locais, as igrejas, para a edificação mútua e a devida performance do culto público que Ele requer dos seus neste mundo (26.5). Todos os crentes têm a obrigação de congregar-se em igrejas locais, no lugar que lhes seja possível, e quando lhes seja possível (26.12).

A adoração religiosa deve ser dada a Deus (22.2), com a “oração com ações de graças” (22.3), “a leitura das Escrituras; a pregação e o ouvir da Palavra de Deus; o ensino e a advertência mútua; o louvor, com salmos, hinos e cânticos espirituais... a administração do batismo, e a Ceia do Senhor: todos são partes da adoração religiosa, que devem ser cumpridos em obediência a Deus, com entendimento, fé, reverência e temor piedoso. Além disso, em ocasiões especiais devem ser usados a humilhação solene, com jejuns, e as ações de graças, de uma maneira santa e reverente” (22.5). Deus deve ser adorado... muito mais solenemente nos cultos públicos, os quais não devem ser intencional ou inconseqüentemente negligenciados ou esquecidos, pois Deus mediante sua Palavra e providência, nos conclama a prestá-lo (22.6).

O Batismo e a Ceia do Senhor são ordenanças que foram instituídas de maneira explícita e soberana, pelo próprio Senhor Jesus – o único que é legislador. Ele determinou que sejam continuadas em sua igreja estas ordenanças, até o fim do mundo (28.1). No cumprimento da ordenança [da Ceia do Senhor], o Senhor Jesus determinou que seus ministros orem e abençoem os elementos, pão e vinho, separando-os de seu uso comum para um uso sagrado. Os ministros devem tomar e partir o pão; tomar o cálice e, participando eles mesmos desses elementos, dá-los também, ambos, aos demais comungantes (30.3).

• João 4.23 – Mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.

• Romanos 1.25 – ...pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém.

• Salmo 95.1-7 – Vinde, cantemos ao Senhor, com júbilo, celebremos o rochedo da nossa salvação. Saiamos ao encontro, com ações de graça, vitoriemo-lo com salmos. Porque o Senhor é o Deus supremo, e o grande rei acima de todos os deuses. Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes lhe pertencem. Dele é o mar, pois ele o fez; obras de suas mãos os continentes. Vinde, adoremos e prostremo-nos, ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto, e ovelhas de sua mão. Hoje, se ouvirdes a sua voz...

• 1 Timóteo 4.13 – Até a minha chegada, aplica‐te à leitura, à exortação, ao ensino.

• Colossenses 3.16 – Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações.

• Efésios 5.19 – falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais...

• Atos 2.42 – E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.

• Atos 20.7 – No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava‐os e prolongou o discurso até a meia-noite.

• Marcos 16.16 – Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.

• Mateus 26.26,27 – Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, abençoando‐o, o partiu e o deu aos seus discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos.

• 1 Coríntios 11.26 – Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. O que você tem feito no sentido de promover a adoração a Deus, do modo prescrito nas Sagradas Escrituras? O que você tem feito pela manutenção do culto público e das Ordenanças de Cristo? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?

4. PRESTAR ASSISTÊNCIA MATERIAL AOS MINISTROS DA IGREJA

Uma Igreja local, reunida e completamente organizada de acordo com a mente de Cristo, consiste de membros e oficiais. Os oficiais designados por Cristo serão escolhidos e consagrados pela igreja congregada. São eles os anciãos (ou bispos) e os diáconos (26.8). A incumbência dos pastores é atender constantemente à obra de Cristo nas igrejas, no ministério da Palavra e da oração, zelando pelo bem espiritual das almas que lhes foram confiadas, e das quais terão de prestar contas a Cristo. As igrejas têm a incumbência de prestar todo o respeito que é devido aos seus ministros; e fazê‐los participantes de todas as boas coisas materiais, de acordo com as possibilidades de cada igreja, para que os ministros possam viver confortavelmente e não tenham que emaranhar-se em ocupações seculares, podendo também exercer hospitalidade para com os outros. Isto é requerido pela própria lei da natureza, e pelo mandato expresso de nosso Senhor Jesus, que ordenou “aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho” (26.10). Embora a tarefa de serem diligentes na pregação da Palavra seja, por definição de ofício, uma
incumbência dos bispos (os pastores) das igrejas, a pregação da Palavra não está confinada exclusivamente a eles. Outras pessoas, que tenham sido dotadas e preparadas pelo Espírito Santo, e que também tenham sido convocadas pela igreja, podem e devem ocupar-se com a obra da pregação (26.11).

• Atos 6.4 – e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.

• Hebreus 13.17 – Obedecei aos vossos guias, e sede submissos para com eles; pois velam por vossas almas, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.

• 1 Timóteo 5.17,18 – Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que afadigam na palavra e no ensino. Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o grão. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário.

• Gálatas 6.6,7 – Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as cousas boas aquele que o instrui. Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que homem semear, isso também ceifará.

• 2 Timóteo 2.4 – Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.

• 1 Timóteo 3.2 – É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar...

• 1 Coríntios 4.1 – Assim pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.

• 1 Coríntios 9.6-14 – Ou somente eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? Quem jamais vai à guerra à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? Porventura falo isto como homem, ou não o diz também a lei? Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que debulha. Acaso é de bois que Deus se preocupa? Ou é seguramente por nós que ele o diz? Certo que é por nós que está escrito, pois o que lavra cumpre faze-lo com esperança; o que debulha, faça-o na esperança de receber a parte que lhe é devida. Se nós vos semeamos as cousas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais? Se outros participam desse direito sobre vós, não o temos nós em maior medida? Entretanto não usamos desse direito; antes suportamos tudo, para não criarmos qualquer obstáculo ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados, do próprio templo se alimentam; e quem serve ao altar, do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho. O que você tem feito no sentido de assistir materialmente os ministros da Igreja? Em termos práticos, qual a importância atribuída por você ao Ministério da Palavra? Você tem contribuído para a manutenção de um Ministério fiel da Palavra em sua Igreja? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?


5. EXPRESSAR A COMUNHÃO DOS SANTOS, INCLUINDO A ASSISTÊNCIA AOS “DOMÉSTICOS DA FÉ”

Estando unidos uns aos outros no amor, [todos os santos] têm comunhão nos dons e nas graças de cada um; e têm a obrigação de cumprir os deveres públicos ou particulares que, de uma maneira ordeira, conduzam ao bem‐estar comum, tanto em questões espirituais quanto materiais (27.1).

Os santos, ao fazerem sua profissão de fé, comprometem‐se a manter uma santa associação e comunhão para adorar a Deus e prestar outros serviços espirituais, que tendam à sua mútua edificação; também têm compromisso de socorrer uns aos outros em coisas materiais, de acordo com as habilidades e as necessidades de cada um. Esta comunhão, segundo a norma do evangelho, deve especialmente ser exercida no âmbito familiar e nas igrejas; mas, conforme Deus ofereça oportunidade para isso, também deve ser estendida a toda a família da fé, a todos os que, em todo lugar, invocam o nome do Senhor Jesus. Entretanto, a comunhão de uns com os outros, como santos, não destrói nem infringe o direito ou a propriedade de cada pessoa, seus bens e possessões (27.2).

• 1 João 3.17,18 – Ora, aquele que possuir recursos deste mundo e vir a seu irmão padecer necessidade e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade

• Gálatas 6.10 – Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.

• Hebreus 10.24,25 – Consideremo‐nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns, antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima.

• 1 Pedro 4.10,11 – Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que em todas as cousas seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

• Tiago 2.14-17 – Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salva-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.

• 2 Coríntios 9. 1,5-15 – Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário Escrever-vos... Julguei conveniente recomendar-vos aos irmãos que me precedessem entre vós e preparassem de antemão a vossa dádiva já anunciada, para que esteja pronta como expressão de generosidade e não de avareza. E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra, como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça; enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus. Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus, visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos, enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós. Graças a Deus pelo seu dom inefável! O que você tem feito no sentido de expressar a comunhão dos santos, com a beneficência aos “domésticos da fé”? Em sua prática, isto é algo regular e freqüente? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?

6. BATALHAR PELA PROSPERIDADE E EXPANSÃO DE TODAS AS IGREJAS DE CRISTO, EM TODO LUGAR E EM TODAS AS OCASIÕES

Os membros de cada igreja local devem orar continuamente pelo bem e pela prosperidade de todas as igrejas de Cristo, em todo lugar. E devem trabalhar para a expansão da Igreja, em todas as ocasiões, exercendo cada um os seus dons e graças, na sua área de atuação, e de acordo com o seu chamamento (26.14). As igrejas – quando dispostas pela providência de Deus de uma maneira em que isto seja possível – devem desfrutar da oportunidade e vantagens de manterem comunhão entre si, a fim de promoverem a paz, o amor, e a edificação mútua (26.14). (...) Segundo a mente de Cristo, muitas igrejas devem reunir‐se em comunhão, mediante representantes, para considerar e opinar sobre o assunto de divergência; e o seu parecer deve ser comunicado a todas as igrejas envolvidas (26.15).

• Romanos 16.1,2 – Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que está servindo à igreja de Cencréia, para que a recebais no Senhor como convém a santos, e a ajudeis em tudo que de vós vier a precisar; porque tem sido protetora de muitos, e de mim inclusive.

• Atos 11.29,30 – Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia; o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo.

• 1 Coríntios 16.1,2 – Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for.

• 2 Coríntios 8.1-4, 11 – Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos... Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses.

• Filipenses 4.10, 14-17 – Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade... Fizestes bem, associando‐vos na minha tribulação. E sabeis bem vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; porque até Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para minhas necessidades. Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o fruto que aumente o vosso crédito. Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus. O que você tem feito em prol da prosperidade e expansão das igrejas de Cristo, em todo lugar? Tem batalhado sempre, e em todas as ocasiões? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?

7. EXERCER OS “DEVERES DE NECESSIDADE E DE MISERICÓRDIA”

O dia de descanso é santificado ao Senhor quando os homens... ocupam o tempo em... deveres de necessidade e de misericórdia (22.8). As boas obras, feitas em obediência aos mandamentos de Deus, são os frutos e a evidência de uma fé verdadeira e viva (16.2).

• Mateus 12.12-13 – Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito fazer bem aos sábados. Então disse ao homem: Estende a tua mão. Estendeu-a, e ela ficou sã como a outra.

• Tiago 1.27 – A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar‐se incontaminado do mundo.

• Mateus 25.35-36 – Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me.

• Mateus 6.2-4 – Quando, pois, deres esmola... Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

• Atos 10.2, 4 – piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, e que fazia muitas esmolas ao povo e de contínuo orava a Deus... E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus.

• Efésios 4.28 – Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. O que você tem feito no sentido de cumprir seus deveres “de necessidade e de misericórdia”? Isto se constitui algo regular, um estilo de vida? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? Você crê que deveria canalizar este esforço, tanto quanto possível, por meio do Corpo de Cristo, que é a Igreja? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever? Ao nos referirmos a crentes e igrejas confessionais, devemos nos lembrar que a questão, em rigor, não é: Cremos que temos tais deveres? Tais deveres já estão pressupostos quando fizemos a confissão pública de nossa fé naqueles termos, tanto como membros individualmente, quanto também na comunhão do Corpo. Mas uma questão é certamente pertinente: Quão importantes tais deveres têm sido para você e sua igreja? Você tem dado de si mesmo, na proporção do dom de Deus, ou ainda acima das suas posses, a fim de que, para a glória de Deus, tais propósitos sejam atingidos? Em termos práticos, o quanto lhe tem custado regularmente, de tudo quanto Deus lhe tem colocado para administrar? Ao recolher os frutos do sustento que Deus lhe tem dado regularmente, você se reconhece despenseiro da graça de Deus? No que diz respeito à contribuição financeira, o princípio bíblico de uma participação regular, sistemática, deveria ser assumido. Por que deveríamos pressupor que podemos receber o sustento do Senhor e não contribuir regularmente, na mesma freqüência e regularidade, para a obra do Senhor? Precisamos patentear o compromisso do discípulo com seu Mestre, do membro com o Corpo, das ovelhas com os pastores, da comunidade pactual com os pobres (especialmente os da família da fé), da igreja local diante do mundo sem Cristo... Não deveríamos simplesmente negligenciar nossos compromissos. E o seu compromisso com a Casa de Deus também passa pelo fator financeiro. E neste caso, o desafio básico tem sido o mesmo em toda a Bíblia: a sua renúncia e generosidade, e a priorização do reino de Deus e sua justiça. E a expressão deste compromisso do crente, individualmente, e de nossas famílias, coletivamente, deveria ser tão regular quanto o dom recebido, e tanto quanto a medida de graça e generosidade que Deus coloca em nosso coração. Esse nos parece um bom princípio. O Senhor e Mestre disse: “Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.21). Onde está o seu tesouro?

Devemos reconhecer a suprema verdade de que somos despenseiros, e procurar exercer sabiamente a nossa administração, com o auxílio do Pai. No reconhecimento desta verdade o crente deve entregar-se ao Mestre e pôr tudo à sua disposição para o crescimento do seu Reino. Assuma um compromisso de ser um melhor despenseiro, achado fiel e prudente pelo Senhor.

V. FUNÇÕES PRECÍPUAS DA ADMINISTRAÇÃO

Como já afirmamos anteriormente, Stoner e Feeman, ensinam que Administração é o "processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os objetivos definidos”. Veremos agora, quatro aspectos do processo da administração secular e que são também importantes na vida da igreja:

1) Planejar: Significa estabelecer os objetivos da igreja, especificando a forma como eles serão alcançados. Parte de uma sondagem do presente, passado e futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir os objetivos traçados. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização das outras funções. Ao fazer o planejamento perguntamos: o que queremos, quais são os nossos objetivos, qual nossa missão; que recursos dispomos e quais deveremos buscar; quem nos irá ajudar nesta tarefa, etc.

2) Organizar: É a forma de coordenar todos os recursos da igreja, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.

3) Dirigir ou liderar: Contrate e forme líderes que administrem a igreja. Guardada as devidas proporções, é como um jogo de futebol, que em cada jogo (obstáculo) tenha que ser vencido para que se ganhe o campeonato (planejamento). Motivar e incentivar a equipe. Delegue autoridade e responsabilidade e cobre resultados. Elogie, premie, e comemore. Lidere a equipe motivada e satisfeita para que o time alcance os objetivos. O trabalho em equipe é que leva a igreja a ter sucesso pois acabou a era do “eu sozinho”. Não acredito na administração democrática, mas sim na participativa, onde as equipes envolvidas nos processos eleitos para se atingir os objetivos do planejamento buscam juntas as soluções.

4) Controle ou Coordenação: O que não é medido é difícil de ser avaliado. O que não é cobrado não é feito. Esta atividade é que nos permite dirigir e corrigir os trabalhos que não estão sendo feitos dentro do nosso planejamento. Com o controle o líder pode premiar as equipes que atingem os objetivos.

A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO







“Ponha as primeiras coisas em primeiro lugar e teremos as segundas a seguir; ponha as segundas coisas em primeiro lugar e perderemos ambas” C.S. Lewis “Que insensatez temer o pensamento de desperdiçar a vida de uma só vez, mas por outro lado, não ter nenhuma preocupação em jogá-la fora aos poucos” John Howe

Nada caracteriza melhor a vida moderna do que o lamento, “Se eu tivesse tempo...”
Esta é uma frase muito comum em nosso dia a dia. Aqueles que estão sempre reclamando de falta de tempo geralmente não têm métodos para utilizá‐lo e, somente, comprovam que a problemática do tempo é não saber o que fazer com ele.

Uma análise das tarefas realizadas pelo pastor nos leva a fazermos a seguinte lista: as inúmeras e cobradas visitas pastorais nos lares, reuniões com os presbíteros, reuniões para discussões sobre os planos de trabalho, 4 ou cinco sermões semanais, estudos bíblicos, cada um com uma média de duas a três horas de preparação, o boletim semanal, compromissos para falar em outras igrejas, casamentos, funerais, colocar em dia a leitura, visitas aos hospitais, algumas prioritárias (especialmente os idosos) etc. Normalmente, o resultado desta correria para atender a tantos compromissos da agenda é a constante tirania do urgente. Uma coisa é planejar nosso trabalho; outra é trabalhar nosso plano.


Questões para reflexão:

1) Quais tarefas inacabadas são motivo de grande preocupação para você neste instante?

2) Faça uma lista de dois ou três objetivos mais importantes em sua vida para as duas próximas semanas. O quê é mais importante?

3) Quando foi a última vez que você separou ao menos uma hora para analisar a direção em que você está indo?

Há uma grande diferença entre estar muito ocupado e ser produtivo. Claramente, podemos observar que existem pessoas que se esgotam trabalhando e não conseguem progresso algum, enquanto outras, com menor esforço, atingem objetivos e são bem sucedidas. Não podemos esquecer também aqueles que vencem na vida trabalhando tanto que chegam a sacrificar alguns valores extremamente importantes como o lazer, a família e, às vezes, até a saúde. Há também aqueles que estão sempre girando em torno de tudo, como verdadeiros furacões, em grande movimento. Contudo, quando analisados com profundidade, pouca coisa apresentam de produtivo. É provável que você já tenha ouvido o termo "workaholic".É uma expressão americana que teve origem na palavra alcoholic (alcoólatra). Serve para denotar uma pessoa viciada, não em álcool, mas em trabalho. As pessoas viciadas em trabalho sempre existiram, no entanto, esta última década acentuou sua existência motivada pela alta competição, necessidade (talvez
mais adequado seria dizer obsessão) por dinheiro, vaidade, sobrevivência ou ainda alguma necessidade pessoal de provar algo a alguém ou a si mesmo. Podemos encontrar esta figura também no Ministério pastoral.

Veja como podemos caracterizar o "workaholic":

1. Trabalha mais que onze horas
2. Almoça trabalhando
3. Não tira férias de vinte dias há três anos
4. Eternamente insatisfeito
5. Acha que trabalha mais que os outros
6. Fala ao telefone mais de uma hora por dia (13% do dia)
7. Avalia as pessoas pelo seu aspecto profissional e, depois, pelo pessoal.

Em corolário das características acima, podemos antever alguns sintomas geralmente diagnosticados:

1. Ambiente tenso no lar;
2. Sensação de fracasso pessoal;
3. Dificuldades financeiras;
4. Exigência de um padrão de vida sempre superior, ou melhor.

Para não recebermos o rótulo de "workaholic", primeiramente, necessitamos nos organizar melhor em relação ao tempo e, dessa forma, conhecer os tipos de "ladrões ou desperdiçadores de tempo", e como podemos resolvê‐los. Mas antes, precisamos entender que o tempo é :

Tempo: uma estrutura teológica

O Salmo 118:24 não deveria ser apenas um fato, mas nosso alvo em nosso uso do tempo: este é o dia que o Senhor fez. Nosso alvo é que nosso uso do tempo deste dia reflita uma genuína autoria de Deus. O puritano Jeremiah Burroughs estabeleceu um excelente princípio:

Esteja certo de seu chamado para todo empreendimento que você tiver à frente. Mesmo que seja o menor empreendimento, esteja certo de seu chamado para o mesmo. Então, com o que for que se encontrar, você pode aquietar seu coração com isto: eu sei que estou onde Deus gostaria que eu estivesse. Nada no mundo aquietará o coração tanto quanto isto: quando me encontro com alguma cruz, eu sei que estou onde Deus gostaria que eu estivesse, em meu lugar e em meu chamado: estou no trabalho que Deus estabeleceu para mim.10 Claramente isto envolve considerar antecipadamente o que Deus nos tem chamado a fazer, confiante de que este será o mais feliz e satisfatório uso de nosso tempo.

Um princípio semelhante chega até nós através de Efésios 5:16, traduzido como ‘remindo o tempo’ e ‘fazendo o melhor de cada oportunidade’. O verbo é exagorazo. O ágora era o mercado onde se comprava mercadorias e escravos. Exagorazo é fazer sua seleção a partir das opções disponíveis. Em Efésios 5:16 o que está disponível é ton kairon: o tempo, mas tempo de um certo tipo (pois existem duas palavras para tempo em grego): o tempo de hoje visto como oportunidade, cheio de possibilidades de realizações ou perdas ressentidas. Se combinarmos as palavras chegamos a este pensamento. Procuramos assegurar, como visto tão extraordinariamente na vida de nosso Senhor, a autoria de Deus de nosso tempo de tal forma que possamos dizer com confiança, ‘Este dia, o modo como está rendendo, é o dia que o Senhor fez; alegro-me e regozijo-me nele.’ É para esta tarefa que nos voltamos. O gerenciamento do tempo é tanto uma arte quanto uma ciência, e tem uma literatura profusa. Uma grande quantidade de cursos sobre isto está disponível tanto nas organizações seculares como nas cristãs.

Nas páginas a seguir daremos algumas dicas que serão úteis para que possamos gerenciar melhor o nosso tempo:

1. Mitos sobre a administração do tempo.
2. Razões para administrar o tempo:
3. Desperdiçadores e economizadores de tempo;
4. Dicas para se economizar tempo;
5. Soluções práticas para economizar tempo;
6. Como fazer reuniões criativas.

I. Mitos sobre Administração do Tempo

Comecemos por analisar alguns mitos acerca da administração do tempo.

1) O primeiro é que quem administra o tempo torna‐se escravo do relógio.

A verdade é bem o contrário. Quem administra o tempo coloca‐o sob controle, torna‐se senhor dele. Quem não o administra é por ele dominado, pois acaba fazendo as coisas ao sabor das pressões do momento, não na ordem e no momento em que desejaria. A verdade é que administrar o tempo não é programar a vida nos mínimos detalhes: é adquirir controle sobre ela. É necessário planejar, sem dúvida. Mas é preciso ser flexível, saber fazer correções de curso. Se você está fazendo algum trabalho e está inspirado, produzindo bem, não há razão para parar, simplesmente porque o tempo alocado àquela tarefa expirou. Se a tarefa que viria a seguir, em seu planejamento, puder ser re-agendada, sem maiores problemas, não interrompa o que você vem fazendo bem. Administrar o tempo é fazer o que você considera importante e prioritário, é ser senhor do próprio tempo, não é programa-lo nos mínimos detalhes e depois tornar-se escravo dele.

2) O segundo mito é que a gente só produz mesmo, ou então só trabalha melhor, sob pressão.

Esse é um mito criado para racionalizar a preguiça, a indecisão, a tendência à procrastinação. Não há evidência que o justifique, até porque os que assim agem poucas vezes tentam trabalhar sem pressão para comparar os resultados ‐sobre si mesmos e sobre os que os circundam. A evidência, na verdade, justifica o contrário daquilo que expressa o mito. Em contextos escolares, por exemplo, quem estuda ao longo do ano, com calma e sem pressões, sai-se, geralmente, muito melhor do que quem deixa para estudar nas vésperas das provas e, por isso, vê-se obrigado a passar noites em claro para fazer aquilo que deveria vir fazendo durante o tempo todo. Nada nos permite concluir que o que vale no contexto escolar, a esse respeito, não valha em outros contextos.

3) O terceiro mito é que administrar o tempo é algo que se aplica apenas à vida profissional.

Falso. Certamente há muitas coisas em sua vida pessoal e familiar que você reconhece que deve e deseja fazer mas não faz - "por falta de tempo". Você pode estar querendo, há anos, reformar algumas coisas em sua casa, escrever um livro ou um artigo, aprender uma outra língua, desenvolver algum hobby, tirar duas semanas sem perturbações para descansar, curtir os filhos que estão crescendo, tudo isso sem conseguir. A culpa vai sempre na falta de tempo. A administração do tempo poderá permitir que você faça essas coisas em sua vida pessoal e familiar.

4) O quarto mito é que ter tempo é questão de querer ter tempo.

Você certamente já ouviu muita gente dizer isso. De certo modo essa afirmação é verdadeira - até onde ela vai. Normalmente damos um jeito de arrumar tempo para fazer aquilo que realmente queremos fazer. Mas a afirmação não diz tudo. Não basta simplesmente querer ter tempo para ter tempo. É preciso também querer o meio indispensável de obter mais tempo - e esse meio é a administração do tempo. Contrária a esses mitos, a verdade é que administrar o tempo é saber usa-lo para fazer aquelas coisas que você considera importantes e prioritárias, tanto no ministério pastoral, quanto na vida pessoal. Administrar o tempo é organizar a sua vida de tal maneira que você obtenha tempo para fazer as coisas que realmente gostaria de estar fazendo, e que possivelmente não vem fazendo porque anda tão ocupado com tarefas urgentes e de rotina (muitas delas não tão urgentes nem tão prioritárias) que não sobra tempo.

Quem tem tempo não é quem não faz nada: é quem consegue administrar o tempo que tem.

Todos nós conhecemos pessoas (um tio idoso, uma prima) que (pelos nossos padrões) não fazem nada o dia inteiro e, no entanto, constantemente se dizem sem tempo. Por outro lado, quem administra o tempo não é quem está todo o tempo ocupadíssimo. Pelo contrário. Se você vir algum que trabalha o tempo todo, fica até mais tarde no serviço, traz trabalho para casa à noite e no fim de semana, pode concluir, com certeza, que essa pessoa não sabe administrar o tempo. Quem administra o tempo geralmente não vive numa corrida perpétua contra o tempo, não precisa trabalhar horas extras e, geralmente, produz muito mais! Mas não se engane: o processo de administrar o tempo não é fácil. É preciso realmente querer tornar-se senhor de seu tempo para conseguir administra-lo.

II. Razões para administrar o tempo

1) Tempo é Vida: o tempo é o recurso fundamental da nossa vida, a matéria prima básica de nossa atividade. Quando o nosso tempo termina, acaba a nossa vida. Não há maneiras de obter mais. Por isso, tempo é vida. Quem administra o tempo ganha vida, mesmo vivendo o mesmo tempo. Prolongar a duração de nossa vida não é algo sobre o qual tenhamos muito controle. Aumentar a nossa vida ganhando tempo dentro da duração que ela tem é algo, porém, que está ao alcance de todos. O tempo é um recurso não renovável e perecível. Quando o tempo acaba, ele acaba mesmo. E o tempo não usado não pode ser estocado para ser usado no futuro. O tempo não é como riquezas, que podem ser acumuladas para uso posterior. Quem não administra o seu tempo joga sua vida fora, porque um dia só pode ser vivido uma vez. Se o tempo de um dia não for usado sabiamente, não há como aproveita-lo no dia seguinte. Amanhã será sempre um novo dia e o hoje perdido terá sido perdido para sempre. Mas o tempo, embora não renovável e perecível, é um recurso democraticamente distribuído. A capacidade mental, a habilidade, a inteligência, as características físicas são muito desigualmente distribuídas entre as pessoas. O tempo, porém, enquanto estamos vivos, é distribuído igualmente para todos. O dia tem 24 horas tanto para o mais alto executivo como para o mais pobre desempregado. Todos recebemos 24 horas de tempo por dia. Na verdade, temos todo o tempo que existe: não existe tempo que alguém possa guardar para si, em detrimento dos outros. Alguém pode roubar meu dinheiro, os objetos que possuo. Mas ninguém consegue roubar meu tempo: outra pessoa só conseguir determinar como eu vou usar meu tempo se eu o consentir. Se é assim, devemos nos perguntar por que alguns produzem tanto com o tempo de que dispõem e outros não conseguem produzir nada no mesmo tempo. Não é que os últimos não façam nada (não são daqueles que se levantam mais cedo apenas para ter mais tempo para não fazer nada): às vezes são ocupadíssimos, e, no entanto, pouco ou mesmo nada produzem. A explicação está no seguinte: o importante é o que fazemos com nosso tempo.

2) Tempo é Dinheiro: é importante se compenetrar do fato de que nosso tempo é valioso. Há pessoas e instituições que estão dispostas a pagar dinheiro pelo nosso tempo. Por isso é que se diz que tempo é dinheiro . Quem administra o tempo, na verdade, ganha não apenas vida: pode também transformar esse ganho de vida em ganho de dinheiro.

Para alcançar um determinado resultado ou produzir alguma coisa, com determinado nível de qualidade, precisamos investir fundamentalmente tempo e/ou dinheiro. Imaginemos exemplos corriqueiros. Seu carro está precisando de uma limpeza. Ou é preciso consertar a instalação elétrica de sua casa. Suponhamos que você saiba lavar um carro e fazer um conserto elétrico com um nível de qualidade aceitável, e que em ambos os casos o serviço vai levar cerca de uma hora de seu tempo. Independentemente de quanto valha a hora de seu tempo, se você não tem mais nada que realmente queira fazer (como dormir, assistir a um jogo de futebol na TV, etc.), provavelmente vai concluir que vale mais a pena você mesmo lavar o carro, ou consertar a instalação elétrica, do que pagar um lava‐carro ou um eletricista para fazer o serviço. O uso de seu tempo economiza dinheiro, nesse caso. Se, porém, você pode empregar seu tempo ganhando mais dinheiro do que você vai economizar, ou, então, se há coisas que você queira fazer que são mais importantes, para você, do que o dinheiro que irá gastar, provavelmente vai concluir que vale mais a pena pagar um lava‐carro ou um eletricista para fazer o serviço.

Por outro lado, mesmo que você tenha tempo, se você deseja um trabalho de melhor nível de qualidade do que aquele que é capaz de produzir, pode valer mais a pena pagar um bom profissional para fazer o serviço. A questão a manter em mente é que o tempo tem um valor monetário para quem tem objetivos: a decisão de emprega-lo ou não em determinada tarefa deve levar em consideração esse valor. Se lavar o carro leva uma hora e você economiza dez reais fazendo, você mesmo, a tarefa, então seu tempo, naquela situação, vale dez reais por hora. Por outro lado, se você não tem nada mais a fazer, além da tarefa que está contemplando realizar, então o fator tempo deixa de ser uma variável relevante.
Um outro exemplo pode ajudar. Suponhamos que você não possua nem bicicleta, nem carro, nem helicóptero e queira ir a uma certa cidade. Você pode ir a pé (e levar três dias), alugar uma bicicleta (e levar várias horas), ir de ônibus (e levar cerca de três horas, ponto a ponto), tomar um taxi (e levar um hora), ou fretar um helicóptero (e levar quinze minutos). Cada uma dessas opções envolve um certo uso de tempo e um determinado dispêndio de dinheiro. Se você tem pouco tempo e bastante dinheiro, pode decidir gastar mais dinheiro e fretar o helicóptero. Se você tem pouco dinheiro e bastante tempo, pode decidir ir a pé. Dependendo da "mistura", você pode escolher uma das opções intermediárias. A qualidade do resultado, porém, também precisa ser levada em consideração. Indo a pé, você vai chegar à cidade cansado, sujo, estropiado. Indo de helicóptero, você vai chegar como saiu. Isso pode eventualmente pesar na decisão. Digamos, portanto, que um investimento de tempo T e de dinheiro $ produz um resultado com um determinado nível de qualidade Q. Se continuarmos a investir a mesma quantidade de tempo e de dinheiro, é de esperar que a qualidade vai se manter a mesma. Se aumentarmos o investimento de tempo, podemos manter a qualidade diminuindo o investimento de dinheiro, ou vice versa. Se aumentarmos o investimento de tempo, mantendo o investimento de dinheiro estacionário, ou vice-versa, podemos melhorar a qualidade, que pode ser mais melhorada ainda se aumentarmos ambos os investimentos. Se diminuirmos o investimento de tempo, mantendo o investimento de dinheiro estacionário, ou vice-versa, iremos piorar a qualidade, que pode ser pior ainda se reduzirmos ambos os investimentos.

Por aí você vê que pode trocar seu tempo por dinheiro. Na verdade, o trabalho é uma permuta de tempo por dinheiro: alguém me paga pelo meu tempo (isto é, pelo meu tempo produtivo). E isso nos traz à questão da produtividade.

3) Administração do Tempo e Produtividade: Quem administra o tempo, aumenta sua produtividade. Produtividade é o produto da eficácia pela eficiência. Ser eficaz é fazer as coisas certas, isto é, fazer aquilo que consideramos importante e prioritário. Ser eficiente é fazer as coisas certo, isto é, com a menor quantidade de recursos possível. Ser produtivo é fazer certo as coisas certas, isto é, fazer aquilo que consideramos importante e prioritário com a menor quantidade de recursos possível. E tempo é um recurso fundamental: nada pode ser feito sem tempo. Por isso ele é freqüentemente escasso e caro. É possível ser eficaz, isto é, fazer o que precisa ser feito, sem ser eficiente. Todos conhecemos pessoas que fazem o que devem fazer, mas levam tempo demasiado, ou gastam muito dinheiro, para faze-lo. Essas pessoas são eficazes mas ineficientes. Por outro lado, todos conhecemos pessoas que fazem, de maneira extremamente eficiente, coisas que não são essenciais, que não têm a menor importância. Quem consegue colocar cem mil pedras de dominó em pé‚ sem derrubar nenhuma, possivelmente seja muito eficiente nessa tarefa, mas extremamente ineficaz. Vemos, talvez até mais freqüentemente, pessoas que são ineficazes e ineficientes. Todos já vimos o balconista de loja ou o caixa de banco que tenta atender a mais de um freguês ou cliente ao mesmo tempo, que simultaneamente tenta responder às perguntas de outro, conversar com colegas que vêm pedir informações ou jogar conversa fora, etc. Esse indivíduo parece ocupado, na verdade está ocupado, mas é improdutivo: no mais das vezes não consegue fazer as coisas que devem ser feitas nem fazer o que faz de maneira correta. Tornar mais eficiente quem é ineficaz (por exemplo, dando‐lhe um computador) às vezes até piora a situação. Um exemplo exagerado pode ajudar. Um bêbado a pé é ineficaz e (felizmente) ineficiente. Se o colocarmos ao volante de um automóvel, poderá tornar-se muito mais eficiente em sua ineficácia (isto é, fazer muito mais rapidamente o que não deveria fazer, causando um dano muito maior). Ser produtivo, portanto, não é a mesma coisa que ser ocupado. Está errado o ditado americano que diz: "Se você quer algo feito, dê isso para uma pessoa ocupada". A pessoa pode ser ocupada e não produtiva, em cujo caso não fará a tarefa adicional que lhe está sendo pedida.

4) Administração do Tempo e Redução de Stress: Quem administra o tempo reduz o stress causado pelo mau uso do tempo. Aqui também a idéia de mau uso ou desperdício do tempo pressupõe a noção de objetivos. Se não tenho nenhum objetivo, seja profissional, seja pessoal, então provavelmente vou deixar o tempo fluir, despreocupadamente, como um rio que passa por debaixo de uma ponte. Não há como avaliar meu uso do tempo nesse caso. A única coisa que posso querer fazer é "matar o tempo". Numa situação como essa, provavelmente não vou ter stress. O tempo aparece como bem ou mal usado apenas para a pessoa que tem objetivos, que quer realizar alguma coisa. O bom ou mau uso do tempo depende do que se pretende alcançar . O mau uso do tempo causa stress porque tempo mal usado é tempo usado para fazer aquilo que não consideramos importante e prioritário. Usar o tempo de forma não planejada não equivale, necessariamente, a fazer mau uso do tempo (como já se indicou). Freqüentemente temos que alterar nosso planejamento, fazer coisas que não estavam na nossa agenda. Nosso tempo só terá sido desperdiçado se essas alterações nos levarem a fazer coisas que não consideramos importantes. Mau uso do tempo não é ficar sem fazer nada, gastar tempo no lazer, dedicar tempo a hobbies ou à família, se é isso que julgamos importante e queremos - e todos nós desejamos isso em determinados momentos. Se, entretanto, num dado momento, você realmente quer estar lendo um livro, ou trabalhando num relatório, e se vê obrigado a fazer um passeio com as crianças, ou a entreter familiares, você se sente tenso, porque o tempo não estará sendo utilizado para aquilo que você considera importante e prioritário naquele momento e, portanto, não estará sendo bem usado.

É sempre bom lembrar que, da mesma forma que o mau uso do tempo causa stress, o bom uso do tempo normalmente traz satisfação, sentido de realização e felicidade.

III. LADRÕES E ECONOMIZADORES DE TEMPO

Entendemos por "desperdiçadores de tempo" disfunções que provocam o uso inadequado ou insatisfatório do tempo na perspectiva do pastor e líder ou da igreja. Uma pesquisa feita em vinte e um países, com aproximadamente dois mil executivos de várias organizações, apresentou como desperdiçadores de tempo mais comuns, trinta e sete itens. Vamos detalhar abaixo os principais desperdiçadores de tempo que tenho visto no meu pastorado:

1. Falta de Planejamento;
2. Telefonemas
3. Distrações
4. Visitas inesperadas;
5. Tarefas inacabadas ou falta de disciplina no cumprimento da agenda;
6. Definição clara de objetivos na execução das tarefas;
7. Falta de delegação ou Centralização de poder. Excesso de compromissos: incapacidade de dizer "não": O excesso de tarefas freqüentemente paralisa: a pessoa não sabe por onde começar e acaba ficando imobilizada.
8. Menosprezo ou ênfase inadequada em certas atividades;
9. Indefinição de prioridades e cobrança incompleta e descontínua;
10. Fragmentação e superficialidade;
11. Excesso de reuniões (algumas desnecessárias) e burocracia interna;
12. Indefinição de prioridades;
13. Má utilização dos recursos (telefone, fax, computador, Internet,);
14. Mesa entulhada ou desorganização pessoal;
15. Arquivamente ineficiente
16. Proscrastinação: É preciso distinguir a tendência à procrastinação do bom senso que recomenda não tomar uma decisão no calor de uma discussão, ou quando não há informações suficientes, ou coisa equivalente.

IV. DICAS PARA SE ECONOMIZAR TEMPO

A seguir, apresentamos sete técnicas eficazes, atitudes e comportamentos que podem economizar seu tempo:

Planejamento: toda hora aplicada em planejamento eficiente poupa três ou quatro na execução e produz melhores resultados.

Organização: a organização é um outro fator facilitador na execução das tarefas; uma aliada do tempo. Ela deve existir principalmente nas informações.

Delegação: atribuição de tarefas para outras pessoas a fim de liberar o tempo para tarefas mais importantes. É a chave da administração eficaz.

Benefícios da delegação:

1) A delegação facilita o trabalho do pastor;
2) A delegação aumenta a produtividade,
3) A delegação dá oportunidade a outros de desenvolver a capacidade de liderança,
4) A delegação dá ao líder mais tempo de desenvolver sua vida espiritual.

Telefone: use-o para evitar deslocamento desnecessário para obter informações.

Comunicação: a linguagem simples, concisa e isenta de ambigüidades assegura a compreensão e poupa o tempo com mal-entendidos.

Tomada de decisões: a análise de decisão tem que ser precisa e baseada em informações seguras para que o problema possa ser atacado de forma imediata.

Concentração: tempo mínimo (anterior a ação) que se julgar necessário para conseguir progresso em menos tempo.

Enumeramos abaixo soluções práticas que o ajudarão a economizar tempo:

1. Estabeleça metas: anuais, mensais, semanais e diárias;
2. Programe suas tarefas e atividades da semana e do dia, em função dessas metas;
3. Faça as coisas em ordem de prioridade;
4. Saiba onde seu tempo é realmente empregado;
5. Estabeleça data e hora para início e fim de cada atividade;
6. Elimine desperdiçadores de tempo;
7. Utilize uma agenda ou um calendário de reuniões;
8. Crie uma lista de afazeres;
9. Organize as tarefas;
10. Organize seu acesso com rapidez de informações usadas com freqüência.

COMO FAZER REUNIÕES CRIATIVAS

Vamos a algumas dicas que tornarão suas reuniões mais criativas e geradora de resultados:

1. Só convoque uma reunião quando totalmente indispensável;
2. Estabeleça os objetivos;
3. Elabore uma pauta, fixando tempo para cada assunto;
4. Coloque só as pessoas às quais o assunto interessa;
5. Mantenha o rumo da discussão;
6. Sintetize as conclusões;
7. Faça o acompanhamento de todas as decisões tomadas.

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS TAREFAS E COMPROMISSOS

Os critérios de classificação das tarefas e compromissos são pontos fundamentais para corrigirmos nossos desperdiçadores de tempo. Quantas vezes nós não nos deparamos com situações em que determinado compromisso era considerado como urgente? Geralmente os critérios são distorcidos. Algumas tarefas são importantes e não urgentes; outras, são importantes e urgentes, de acordo com o quadro abaixo:

Tendo em vista a otimização do tempo, a idéia principal não é conseguir corrigir todos os itens que nos levam ao desperdício de tempo. Até porque isso é impossível, visto que muitos destes itens decorrem de fatores que não correspondem apenas ao lado pessoal, como o ambiente de trabalho, por exemplo. Se focarmos em tentar resolver quatro ou cinco pontos que consideramos críticos na nossa rotina cotidiana, teremos uma considerável melhoria nos resultados, aumentando, assim, a produtividade.

Ratificando as citações acima relatadas, denota-se que o tempo é distribuído democraticamente para todos, sem distinção alguma. Percebemos vinte e quatro horas, igualitárias, a fim de utilizarmos da maneira mais apropriada e conveniente. Infelizmente, não temos muito controle para prolongarmos a nossa vida. O que podemos fazer, é aumentarmos a vida, ganhando tempo dentro dela. E isso está ao alcance de todos, basta um pouco de esforço e determinação.

No final do curso, após o estudo de todas as matérias, você fará uma prova ÚNICA de Conhecimentos Gerais.

ESTUDOS BIBLICOS

O Salmo da Unidade
(Salmo 133)
Por Barry Hudson

Você já esteve em férias e visitou uma igreja onde a unidade fosse uma realidade profundamente enraizada? Esta harmonia foi claramente vista pelo interesse sincero, entusiasmo e felicidade entre os membros. Ou a igreja estava com tantos atritos que você percebeu imediatamente? A unidade entre os cristãos é, às vezes como dois porcos-espinhos friorentos encostados um ao outro; eles precisam um do outro, mas se espinham um no outro!

O Salmo 133 nos dá o lado positivo da unidade. É um cântico de ascensão que significa que quando os peregrinos subiam ao Monte Sião cantavam este Salmo juntos. Uma das razões pelas quais Deus escolheu um lugar para adoração foi preservar a unidade da nação. O pecado de Jeroboão na adoração do bezerro quebrou a unidade que aquela adoração em Jerusalém preservava.

No versículo 1, Davi diz que a unidade é boa e agradável. A palavra hebraica para agradável é usada de vários modos para a harmonia da música, para um campo coberto de trigo e para a doçura do mel. A unidade é tão doce como o mel ou tão harmoniosa como um cântico bem cantado. Davi tinha visto bastante desunião em seu tempo de modo que, quando a nação foi reunida, que gloriosa era! Algumas pessoas têm prazer no conflito, mas como precisamos desenvolver um coração que se agrada com a unidade!

Nos versículos 2-3, Davi dá duas ilustrações para descrever a bem-aventurança em tal unidade. Primeiro, ele se refere ao precioso óleo. Este óleo santo continha mirra, canela, junco perfumado e cássia. Quando o sumo-sacerdote chegava, podia-se sentir esta suave fragrância. Não era ofensiva a ninguém. É deste modo que deve ser nossa comunhão com o povo de Deus. Quando os cristãos convivem juntos em unidade, que suave fragrância isto é!

Note também que este óleo era derramado na cabeça, escorria pela barba abaixo e ia até os pés. Isto nos diz como era completa esta unção. Assim deveria ser nossa unidade: total, sem levar em conta a proeminência nem o poder das pessoas, mas amando todos os que são cristãos, não importa qual possa ser sua posição na vida.

A segunda ilustração da amenidade da unidade é o perpétuo orvalho. Duas coisas são necessárias para a formação do orvalho: umidade e frio. Sendo a Palestina próxima ao Mar Mediterrâneo, há sempre uma grande porcentagem de vapor d'água no ar. O Monte Hermom, aquele grande pico coberto de neve ao norte, provê o frio. Depois do pôr do sol, com o frio do monte Hermom, a umidade é condensada em orvalho. Se não fosse pelo orvalho no verão, toda a vegetação pereceria. No norte de Israel, os orvalhos são tão densos que as plantas e árvores são literalmente molhadas com água à noite. Assim, a montanha gigante está constantemente juntando e enviando nuvens que descem para Sião para levar orvalho à terra.

Davi pode estar dizendo que quando os irmãos israelitas do norte se unem com aos irmãos do sul em Jerusalém, para adorar a Deus juntos, é como este processo climático natural. É o que mantinha os israelitas nutridos espiritualmente quando eles se encorajavam uns aos outros nas coisas de Deus.

E assim como os densos orvalhos da Palestina refrescam e revigoram a vida das plantas, do mesmo modo, a bênção da unidade desce sobre a igreja onde as virtudes espirituais podem se desenvolver e florescer nas vidas do povo de Deus. A discórdia rompe, destrói e mata todas as virtudes mais finas que poderiam crescer facilmente sob a bênção da verdadeira unidade.

Quando os cristãos convivem em unidade, Deus pode abençoar esse relacionamento porque eles não ergueram barreiras que evitem essas bênçãos. Assim, nossa "vida" (133:3), em algum grau, depende da verdadeira unidade.

Unidade real. Não pode ser conseguida por esforço pessoal. Não vem com o entusiasmo da torcida. Não se pode fazer com que venha, mas quando todas as condições são bem apropriadas, a unidade já vem. Todos estes anos temos estado tentando produzir ou buscar unidade, mas a unidade não é algo que se possa adquirir pela procura. Ela vem por sermos um certo tipo de pessoas ¬ cristãos ¬ e então ela é apenas um sub produto do caráter que estabelecemos em nossas vidas com outros cristãos de uma mesma fé.

Teriam os cristãos de hoje em dia atingido este ideal bíblico de unidade? Que cada um de nós se pergunte: "Será que minha relação com outros cristãos oferece a fragrância do ungüento e do orvalho refrescante e sustentador da vida? Se não, o que precisa mudar?"
“O Senhor nos chama para vivermos em unidade” = União, coordenação.

1. Como é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como se fossem irmãos ! (Jo. 17 v. 21 ao 23) = “LER” (não; se tornem um, mas o subjuntivo sejam um ou continuamente ser um).

2. Precisamos ter amigos verdadeiros, porque ninguém vive sozinho:

• O verdadeiro amigo reconhece o seu amigo não é perfeito, é cheio de defeitos, mas não deixa que isto atrapalhe a amizade. (Pv. 17 v. 09) = O que encobre a transgressão adquire amor, mas o que traz o assunto à baila separa os maiores amigos.

• O verdadeiro amigo ama. (Pv. 17 v. 17) = Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão. (Pv. 27 v. 17) = Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo.

• O verdadeiro amigo diz a verdade e corrige o outro. (Pv. 27 v. 5 e 6) = Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama.

• Jamais abandone o seu amigo. (Pv. 27 v. 10) = Não abandones o teu amigo.
O verdadeiro amigo é uma benção grandiosa.

3. É como o óleo precioso que desce ! Unção de Deus

O óleo era usado na:

• Alimentação

• Para pôr nas feridas

• Para passar no corpo (perfume)

• Para iluminação

• Para ungir: doentes, profetas, sacerdotes e reis.

4. Que desce sobra à barba e sobre as suas vestes: A barba crescida era sinal de dignidade = Honra, decência. Sobre as vestes: Unção completa. A mulher ungiu o corpo de Jesus (Mt. 26 v. 07)

5. É como o Orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião

• Orvalho = Pequenas gotas de água que aparecem à noite.

• Hermom (hb) = Dedicar, consagrar. (possivelmente o Monte da transfiguração).

• Sião (hb) = Colina ressecada pelo sol. (Sl. 48 v. 02) = Alegria de toda terra.

• Monte Hermom = Monte coberto de gelo o ano todo (Monte do Ancião). Por causa do Calor parte do gelo derrete transformando em três pequenos rios o Banias, Ledã e Hasbani, os três se juntam e formam o Rio Jordão (hb) = Aquele que desce.

6. Explicação: Nós que somos o Monte Sião, nossa vida está aflita, alma cansada, ressecados (tornar a secar), sentimos às vezes sozinhos, à noite é fria e solitária, precisamos buscar do Monte Hermom o orvalho santo e o óleo precioso. Com nossa união formarmos o Jordão, porque fazendo assim, unidos, ungidos pelo óleo precioso e pelo orvalho de Hermom, nós estaremos em condições de receber as bênçãos de Senhor!

“Porque ali o Senhor ordena a benção e a vida para sempre.”

Referencias:
Os textos foram extraídos das obras de Frederico Guilherme Costa "O Grau de aprendiz " Rizzardo de Camino , "O Aprendizado Maçônico".

Texto do Irm . ´ .José Castelani

Biblia Sagrada - Gênesis e Êxodo, Salmos, Evangelho Segundo S. João

A união é a mola mestra para o bom êxito em todo empreendimento. Nos negócios gera sucesso. Numa família unida, a paz, a tranqüilidade e a harmonia reinante no lar, refletem, beneficamente, na educação dos filhos, vendo o amor trasbordante dos pais.

"Oh! Quão bom e suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba de Arão e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião. Ali ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre".

Para a Maioria dos historiadores, o livro dos Salmos é uma reunião de cânticos e louvores ao Senhor, e que provavelmente foram escritos por Davi, Asafe e Salomão, para Moises, a ele e aos filhos de Core, no décimo século antes de Cristo.
O termo Salmos vem do grego Psalmos e significa poema cantado com acompanhamento de instrumentos musicais. Já no hebraico essa denominação significa o livro dos Louvores, com um total de 150, sendo a maioria deles, 73 atribuídos a Davi. João Ferreira de Almeida é o responsável pela tradução das Sagradas Escrituras para a língua Portuguesa.
Considerado como o mais conhecido dos tradutores entre nos, resume, com precisão, as propriedades desses louvores: "enquanto alguns Salmos celebram a criação e outros acontecimentos históricos, uma seção particular de toda historia: os Salmos 104-106 que começam com a criação, e termina com o cativeiro" De qualquer modo, os Salmos incluem um vasto conteúdo de profecias messiânicas relativas ao sofrimento de Cristo.
Por todos esses fatores é que a abertura e a leitura do Livro Sagrado no Primeiro Grau de Aprendiz, é feita na parte central do livro, justamente no Salmo 133, também denominado Salmo do Peregrino, quando ressalta a excelência do amor fraterno.
É a peregrinação que o Maçom faz para refrigerar a sua alma; para alimentar o eu corpo espiritual; para fortalecer a sua vida. É acima de tudo, a representação da trilogia maçônica:
Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Para os hebreus temos os Salmos, enquanto para os seguidores das doutrinas orientais existem os Mantras, e para os esotéricos os Mantras e os Sons Vocálicos etc... Contudo, não é suficiente apenas ouvir sua leitura; ou sua entoação é preciso que as palavras sejam aceitas e compreendidas não só no plano físico como no plano psíquico.

1. Oh quão bom e quão suave é viverem os irmãos em união!
2. É como o óleo precioso derramado sobre a cabeça, que desce para a barba, a barba de Aarão, e que desce a orla de suas vestes; Verificamos, que não é qualquer óleo, mas sim um óleo precioso. E chegamos ao nome do Sacerdote Aarão. Citado nos capítulos 28 a 30 do segundo livro do Velho Testamento (Êxodo), Deus escolhe Aarão e seus filhos para o sacerdócio, determinando o modelo, o material para a confecção das vestes e demais elementos que seriam usados para o ofício sacerdotal. No capítulo 30, versículos 22 a 33, a descrição dos elementos que deveriam compor o "óleo precioso": Em 1 him (6 litros) de óleo de oliva, 500 siclos da mais pura mirra, 250 siclos de canela aromática, 250 siclos de cálamo aromático, 500 siclos de cássia e mais especiarias, tudo composto por um mestre perfumista.
Diz um historiador que estas especiarias custavam caríssimas, pois procediam de diversas regiões e de outros países. Depois de feita e mistura, passava tudo por um processo de refinamento e depuração, de modo que os seis litros iniciais, se resumiam, no final, em cerca de 600 gramas. Ao que se saiba, não há perfume hoje que custe tão caro! Além disso, o óleo precioso era para ser usado unicamente pelo Sacerdote, para santa unção, uma única vez por ano, quando o Sumo Sacerdote adentrava o Santo dos Santos. E quem se atrevesse a compor um perfume como aquele, seria extirpado do meio do povo. (vs. 33). A fórmula era
segredo da tribo de Levi, a tribo dos sacerdotes e transmitida às gerações seguintes. Dizem que quando o sacerdote vertia algumas gotas sobre sua cabeça, a fragrância se exalava por todo o ambiente, por muito tempo e até o pátio externo.

3. É como o orvalho do Hermon, que desce sobre o Monte Sião: Porque ali o Senhor derrama a sua benção e a vida para sempre! Procuremos analisa-las e desvendar o seu verdadeiro sentido, já que essas palavras inspiradas por Davi foram escritas no décimo século antes da era cristã. E em sua primeira estrofe ouvimos com emoção: "Oh quão bom e quão suave é viverem os irmãos em união” Inicia o cântico com uma exclamação de regozijo; é a preparação para a disposição de serem-lhes aceitas as palavras.
É o extravasamento da ansiedade que cada um tem, para glorificar ao Senhor; é a prece que o Orador faz, ao ler com toda veneração a Palavra de Deus, que esta sobre o Altar do Templo.
Quem as ouve, toma parte dessa exclamação; ela é penetrante e soa aos ouvidos, como um despertar. As vibrações atinge os quatro cantos da Loja, envolve todos os irmãos, que se sentem inicialmente unidos, porque participam do jubilo.
Eis aqui a primeira lição daquele que devera ser o Eterno Aprendiz. A união que faz o fraterno pela Iniciação. Toda subida como saída de nossos irmãos do cativeiro babilônico parecem a primeira vista, dolorosos, porem a visão do alto Monte é o premio da Liberdade.
Ciro liberta o povo eleito da Babilônia. Os irmãos em União caminham para Jerusalém.
O Aprendiz suporta o cativeiro da Câmara de Reflexão e começa sua viagem na direção da Jerusalém Celeste, guiado e exaltado pelos louvores da promessa suave e boa da União Interior. A dor do cativeiro não se compara com a alegria da libertação na excelência ao amor fraternal. O Versículo dois nos diz: "É como óleo precioso derramado sobre a cabeça, que desce para a barba, a barba de Arão, que desce a orla de suas vestes". Sabemos que aquele que é ungido com o azeite, passa a portar as virtudes alquímicas deste transmutador que, junto com o Mercúrio nos fará compreender o Sal da Vida e o significado solar do enxofre divino.
Os Patriarcas tinham profunda consideração pela barba, atributo do varão, que com ela, mostrava toda a sua dignidade. Não somente ter a barba, mas cuidá-la, pois não o fazendo, poderia ser considerado em estado de loucura. Era costume beijar a barba de um amigo. Ofensa grave era cortar parte ou toda a barba de alguém. Vemos, deste modo, que o óleo do ungido desce sobre a dignidade do sacrificador, sua barba, a barba de Aarão ate a orla de suas vestes. Observemos que o óleo antes de descer a orla das vestes de Aarão, deslizou pela barba, mas inicialmente derramado sobre sua cabeça, a Sede da Mente.
Colocado sobre a cabeça, em quantidade generosa esse óleo descia atingindo as barbas: os homens de meia idade e de idade avançada cultivavam longas barbas; era o caso de Aarão, irmão de Moises, da tribo de Levi e também iniciado nos antigos mistérios, atuando em todos os eventos mágicos realizados por ocasião da retirada do povo israelita da escravidão do Egito. E finalmente, o versículo 3 revela: "É como o orvalho de Hermon, que desce sobre o Monte Sião : Porque ali o Senhor derrama a sua benção e a vida para sempre!" O Óleo retratado neste Salmo é comparado ao "Orvalho de Hermon". O monte Hermon tem o significado hebraico de consagrar.
É o pico mais elevado do Ante Líbano, situado ao sudeste dos Libanos Orientais; separado desses Libanos por um profundo vale que avança para o Sul, onde tem inicio a Serra de Hermon. Sua forma é circular e abrange uma superfície de 30 quilometros. O Hermon por se manter coberto de neve o ano inteiro, desprende o orvalho que, constantemente, à noite, beneficia as regiões áridas. E os ventos que vem do Mediterrâneo conduzem esse orvalho a longas distancias para regiões áridas como Israel, Palestina, Líbano e adjacências, constituindo-se, assim, como uma benção. Assim, quando o Salmo 133 diz que o orvalho de Hermon desce sobre o Monte de Sião significa que abrange a todo Israel. A união dessas bênçãos faz com que o povo se una em amor fraternal, para que a vida lhes seja boa e agradável. É evidente que esse exemplo, embora vindo das longínquas terras bíblicas, pode ser aproveitado por todos, e em especial pela Maçonaria, que tomou o Salmo 133 como ponto de partida para o reino da felicidade. Poderíamos afirmar: "Como é bom e agradável sermos Maçons!"
É nesse clima, nessa situação de religiosidade, de consagração, aos pés do Monte Hermon, é que o Senhor ordena a sua benção e a vida, não como ato isolado, mas para sempre ou seja, para a Eternidade.

(Só que a leitura do Salmo) no REAA , é absolutamente incorreta, sendo, apenas, mais uma invenção brasileira , copiada da Grande Loja de NY, que só trabalha no Rito de York (americanizado) No REAA , em todo o mundo, abre-se o livro no Evangelho de S. João e são lidos os versículos 1 a 5 do 1º Capítulo) (O triunfo da luz sobre as trevas ).
José Castellani

EVANGELHO SEGUNDO SÃO JOÃO

Capítulo 1 - O Verbo nas suas relações com DEUS

Versículo 1° No principio existia o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Versículo 2° Ele estava no principio com Deus.
Versículo 3° Todas as coisas foram feitas por ele; e sem ele nada foi feito.
Versículo 4° Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens, e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não o receberam.
Versículo 5° Houve um homem enviado por Deus que se chamava João.

Gênesis

1 Criação do mundo

Versículo 1° No principio Deus criou o ceu e a terra,
Versículo 2° A terra, porém, estava informe e vazia, e as trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de Deus movia-se sobre as águas
Versículo 3° E Deus disse: Exista a Luz. E a luz existiu,
Versículo 4° E Deus viu que era ela boa; e separou a luz das trevas.
Versículo 5° E chamou a luz de dia e as trevas de noite
Postado por Wagner Passos às 17:37
Obediência às autoridades.


A IGREJA NO SEU DEVIDO LUGAR
VOCÊ É OBEDIENTE AO SEU PASTOR?
02/09/2007
INTRODUÇÃO-- Obedecer - Do latim "oboediscere" –
1. Sujeitar-se à vontade de;
2. Estar sob a autoridade de; estar sujeito; prestar respeito,homenagem;
3. Não resistir, ceder; 4. Estar ou ficar sujeito a uma força ou influência. (Dicionário Aurélio). O cristão que quer ter vitória em sua vida, deve ter um comportamento de obediência em relação ao seu pastor. A obediência as autoridades eclesiásticas é tão significativo quanto orar e jejuar muito. O cristão que desobedece ao pastor, com atos de rebeldia, e não reflete nas regras das autoridades, é um cristão derrotado! .
"Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e näo gemendo, porque isso näo vos seria útil". (Hebreus 13:17)-- Esse versículo nos mostra que a obediência ao pastor tem que ser algo imprescindível na vida do cristão. E por várias razões se tem esse respeito ao líder da igreja:
1. Por ser uma pessoa escolhida por Deus para agir como cabeça, ou seja, para se ter a organização nos departamentos;
2. Pela maturidade do pastor, pois a sua experiência, muitas vezes, excede em muito a de um membro, por isso os conselhos do pastor são baseados no que ele já viu e/ou viveu;Tem pessoas que buscam conselhos errados com pessoas erradas,depois vem cheio de carrapichos para o pastor tirar.São pessoas que ficam de galho em galho,igual macaco.Deus não abençoa macaco.
Como visto no texto aos Hebreus, eles zelam pelas nossas almas, e irão dar conta de nós. Essa obediência também não deve ser de maneira hipócrita. Não se obedece à frente da autoridade, e depois, às ocultas, desabar em murmurações. .

"Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus". (Colossenses 3:22)
Note neste versículo que a obediência deve ser "temendo a Deus", e não temendo ao homem. Não se obedece ao pastor com medo do que o pastor pode fazer, mas se obedece ao pastor temendo a Deus. Deus a tudo vê e nada fica oculto aos seus olhos.
“Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, é soberbo, e nada sabe”. (1 Timóteo 6:3) .
Mas toda essa obediência ao pastor, que é bíblica, não pode ser cega! Mas como assim cega? Veja bem, Deus jamais irá confundir a sua vida em nada. "Porque Deus não é Deus de confusão". (1 Coríntios 14:33). Nenhuma ordem de nenhum líder pode ultrapassar a Bíblia Sagrada.
“Mas ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema”. (Gálatas 1:8)
O apóstolo Paulo adverte que ainda que ELE MESMO ou até mesmo um anjo do céu pregar outro evangelho, que seja anátema - expulso do vosso meio. Ou seja, Paulo não atribui nem a ele uma obediência cega, sem base no Evangelho de Cristo. Por isso, é responsabilidade do cristão obediente, ler e estudar as Escrituras com afinco, afinal, ele vai estar obedecendo ao Senhor Jesus, que ordenou em João 5:39: "Examinai as Escrituras". Bom lembrar dos crentes bereanos de Atos 17:11, em que tudo que Paulo e Silas pregavam, eles conferiam com as Escrituras, e assim aceitavam. E a bíblia diz que eles foram mais nobres que os de Tessalônica, porque receberam a palavra. "Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim". (At 17:11)

A UNÇÃO VEM DE CIMA PARA BAIXO,E NÃO DE BAIXO PARA CIMA – SALMO 133.
Essa mensagem é para edificar a igreja e liberta-la do fanatismo e do sentimentalismo.Isto porque na igreja hoje,existem muitos crentes sentimentalistas.Eles sentem tudo,menos amor pela obra de Deus e pelo seu próximo.Existem certos tipos de sentimentos que não vem para somar,vem para dividir.E esse tipo de sentimento Deus não aceita e nem eu.
V-1-3—Aqui fala de uma união que esteja debaixo da autoridade do pastor da igreja.
O pastor é o Aarão da igreja.O óleo da unção foi derramado sobre a cabeça do pastor,e depois para o resto do corpo.Deus é bem claro na sua Palavra.(II Crônicas 20:20).Profeta aqui está se referindo ao ministério pastoral.Tem pessoas que querem saber mais que o pastor
E Deus não aceita isso (Deut.18:20-22).A igreja tem que estar na visão do Arão (Pastor) da igreja.Se você estudar a Bíblia,você vai encontrar em vários lugares,que todas as vezes que o povo estava pecando,Deus sempre falou com o líder,com o cabeça.(Josué 7:10,11).Nem o com o próprio Acã que havia pecado,Deus falou,Deus falou com o líder, Josué.
Deus fala através do pastor para as ovelhas,e não através das ovelhas para o pastor.
Tem pessoas que querem inverter os valores de Deus.
Salmo 133:3—Deus nunca inverte os valores.Jamais Deus vai deixar de mostrar para o pastor quem Ele ungiu,para mostrar para um membro de igreja.Se fosse assim,Deus não precisava ordenar o pastor.
Pastor = apascentar,corrigir,dirigir o rebanho,exortar.E Deus fala através do salmista,que Ele só ordena a benção,quando a unção vem do cabeça.
Eu escrevi no jornalsinho informativo,a respeito dos irmãos que querem ser muito justos,e dei como referência (Eclesiastes 7:16).E também escrevi sobre as pessoas que querem se muito santas,vêem defeito em tudo,nunca estão contente com nada,e só criticam.(Tito 1:15).


CONCLUSÃO –Se você ainda é ovelha,não queira ter visão de pastor,que não vai dar certo.
Pastor tem coração de pastor e visão de pastor.
Ovelha tem coração de ovelha e visão de ovelha.
Cabrita tem visão de cabrita,bode tem visão de bode.
Você é ovelha ou cabrita?
Deus nos ordenou para sermos pastores de ovelhas,e não de bodes ou cabritas.
O teu dever é obedecer.(I Samuel 15:22).
Se um dia você for pastor ou pastora,você terá visão do teu ministério.Mas no ministério do pastor, quem manda é o pastor.É ele quem vai dar conta a Deus,não é você.Vamos fazer a obra de Deus.Não vamos perder tempo com profecias ,profetadas e revelações que em nada edificam.


Salmo 133

O texto
1. Cântico das subidas. Para Davi.

Vejam como é bom, como é agradável
Os irmãos viverem unidos.
2. É como óleo fino sobre a cabeça,
Descendo pela barba,
A barba de Aarão; descendo
Sobre a gola de suas vestes.
3. É como o orvalho de Hermon, descendo
Sobre os montes de Sião.
Porque aí Javé manda a bênção
E a vida para sempre.

Estrutura
O salmo 133 tem por característica o gênero sapiencial, onde é observada uma conversa didática cujo objetivo é realçar a importância do “sentar, viver” juntos. Divide-se em três partes: uma afirmação (v.1b), duas comparações (v.2-3a) e uma justificativa em forma de conclusão (v.3b).


Comentário
A primeira parte do salmo (v.1b) inicia-se com uma afirmação: Vejam como é bom, como é agradável os irmãos viverem unidos. A expressão “Vejam”, também traduzida por eis que, certamente indica a introdução de um aviso, de uma ordem (Gn 47.23) ou ainda de um anúncio profético (Jr 6.21; 9.6; 10.18)[1] que no caso deste salmo expressa uma chamada de atenção para o assunto seguinte: viverem juntos. O tom da poesia indica uma bem-aventurança, onde o termo tov, bom também pode ser traduzido por felicidade. O sentido do verso remete para a seguinte questão: a felicidade é o resultado de se viver junto.
Na segunda parte da poesia (v.2-3a), o salmista faz duas comparações para poder explicar a relevância do “viverem unidos”. A primeira comparação fala do óleo fino que desce sobre a barba de Aarão até a gola de suas vestes. O óleo era comumente usado com o objetivo de consagração e unção dos sacerdotes (Ex 30.22-33)[2]. É nesta imagem do sacerdócio que se encontra o ápice da comparação. Para Bortolini, “a fraternidade é um sacerdócio, uma unção que refresca e refaz a vida”[3]. Por isso, a comunhão entre irmãos é o sacerdócio que agrada a Deus. A segunda comparação (v.3a) relata a descida do orvalho do monte Hermon, que vai descendo até os montes de Sião.
O monte Hermon, na fronteira norte do território de Israel, carrega neves eternas em seu topo. De manhã, as encostas dessa montanha costumam acumular abundante orvalho. Os resultados disso não demoram a aparecer. A umidade dos ares do Hermon desce para Judéia, refrescando o clima em Jerusalém e nas colinas que a cercam, provocando névoas, nuvens e chuvas nascidas do orvalho do Hermon.[4]
Nesta simbologia, o objetivo do autor era de mostrar a fecundidade e a vida que é gerada pela fraternidade do “andar juntos”.
A terceira parte da poesia (v.3b) conclui o pensamento do salmista, onde a bênção e a vida são inerentes a uma convivência mútua do “viverem unidos”. A bênção de Deus não depende mais do sacerdote e sim do sacerdócio da comunhão entre irmãos.
[1] Siqueira, hinos do povo de Deus. 76
[2] Siqueira, tirando o pó.
[3] Bortolini, 550.
[4] Id, ibid., p.550.


SALMO 133 - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO - PARTE 2
por I.'. Antônio Guilherme de Paiva, M.'.M.'. da R.'.L.'. Charitas ll, Or.'. S. João Del-Rei, MG - Brasil
Continuação da Parte 1 deste trabalho; por favor verifique o Índice de trabalhos.
2ª PARTE

ANÁLISE INTERPRETATIVA

Rei David É preciso lembrar que o que se escreve sofre influência da época em que foi escrito. Como este trabalho consiste na análise de um dos Salmos e este por sua vez, faz parte da Bíblia, é necessário ter em mente que a mesma foi escrita a mais de 2000 anos. Fazendo uso das palavras de Pio XII, o mesmo assim se expressou, ao se referir à Bíblia:

“Nas palavras escritas dos antigos autores orientais freqüentemente não é claro, como nos escritores nossos contemporâneos, qual é o sentido literal... é imprescindível que o interprete remonte mentalmente a esses recuados séculos do Oriente... distinga e veja claro, que gênero literário, quiseram empregar e de fato empregaram os escritores daquela vetusta idade, porque os antigos orientais, para exprimir o que tinham em mente, não empregaram sempre as mesmas formas e modos de dizer que nos usamos hoje, mas sim os que corriam entre os homens do seu tempo e da sua nação “. (29)
A forma geralmente usada na poesia dos salmos se chama “paralelismo”, que é a repetição de uma idéia, com outras palavras na linha ou nas linhas seguintes. É a repetição de idéias de estrofe a estrofe. (30)Este paralelismo, nas suas várias formas, e a riqueza de comparações, é que dão graça e beleza à poesia hebraica. Será dentro desta ótica que iremos tratar da análise do Salmo 133, denominado o Salmo da Concórdia ou da Fraternidade:
"OH! QUAO BOM E SUAVE É
QUE OS IRMAOS VIVAM EM UNIÃO
É COMO O ÓLEO PRECIOSO SOBRE A CABEÇA.
O QUAL DESCE SOBRE A BARBA, A BARBA DE AARÃO.
E QUE DESCE À ORLA DOS SEUS VESTIDOS
É COMO O ORVALHO DE HERMON QUE DESCE SOBRE
SIÃO PORQUE ALI O SENHOR ORDENA
A BENÇAO E A VIDA PARA SEMPRE “

Saltério moderno Atribui-se a David a autoria deste salmo no qual ele exalta a beleza do fato dos irmãos estarem juntos, em harmonia.

Deve ter sido escrito e cantado, ao som de um saltério, por ocasião da festa do Tabernáculo quando os israelitas subiam até Sião = Jerusalém para orarem no Templo. David ao levar para as sua cidade a Arca da Aliança, ali organizou o serviço religioso.

Com isso não tardou que para ali afluíssem os israelitas para adorar JAVE, o Senhor.(31) É importante registrar que antes da construção do Templo de Salomão, que iria abrigar a Arca da Aliança, a mesma ficava no Tabernáculo, na cidade de David, ou seja, Sião. O Tabernáculo era o Templo dos israelitas e o centro religioso da nação hebraica.
Atribui-se a David a autoria deste salmo no qual ele exalta a beleza do fato dos irmãos estarem juntos, em harmonia. Deve ter sido escrito e cantado, ao som de um saltério, por ocasião da festa do Tabernáculo quando os israelitas subiam até Sião = Jerusalém para orarem no Templo. David ao levar para as sua cidade a Arca da Aliança, ali organizou o serviço religioso.Com isso não tardou que para ali afluíssem os israelitas para adorar JAVE, o Senhor.(31) É importante registrar que antes da construção do Templo de Salomão, que iria abrigar a Arca da Aliança, a mesma ficava no Tabernáculo, na cidade de David, ou seja, Sião. O Tabernáculo era o Templo dos israelitas e o centro religioso da nação hebraica.

1 – “OH! QUÃO BOM E SUAVE É QUE OS IRMÃOS VIVAM EM UNIÃO”

Esta primeira frase é o canto de David pela confraternização dos romeiros, que passam o dia reunido na grande esplanada do Templo. Gente de toda Israel, que mal se conhece, vinda de todas as regiões, ali se congregam como irmãos e irmãs, como membros de uma grande família, de uma mesma nação, que vive sob a alegria profunda de adorarem um só Deus, Javé = Jeová. Transportando esta imagem para os dias de hoje, não é o que vemos nas nossas romarias nas cidades de Juazeiro do Norte, Congonhas, Belém do Pará? A televisão nos mostra os muçulmanos fazendo a sua peregrinação anual às cidades de Meca, Medina. Ou, os católicos nos santuários de Aparecida em São Paulo ou de Fátima em Portugal ou em Lourdes na França? Ou a Festa da Páscoa, atualmente, na Terra Santa? .

2 – “É COMO O ÓLEO PRECIOSO SOBRE A CABEÇA ...”
Encontramos na Bíblia, em Lev: 8.12 alusão a esta passagem que diz: “... derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Aarão e ungiu-o para santificá-lo”. Este óleo era um perfume à base de mirra e oliva usado unicamente para ungir os reis e sacerdotes, pelo que se depreende da leitura de Ex.28.15.

O verbo derramar, aí conjugado no passado “derramou” significa que o mesmo “jorrou”, isto é, sem parcimônia, sem reservas o óleo sobre a cabeça e tão abundante foi que desceu pela sua barba, daí a alusão: “e que desce sobre a barba, a barba de Aarão”. Na tradução da Bíblia vulgata, entende-se por cabeça, o ouvido, a visão, o paladar, o olfato, as mãos, ou seja, o tato. Logo a “fronte”, “a cabeça”, também significa os cinco sentidos, e o óleo derramado, a purificação dos mesmos.
Unção de um Sacerdote

Vestes dos Sacerdotes Nos diz o Ir.Minoru Tamura (32) da ARLS Ferraz de Vasconcelos, Oriente de São Paulo, referindo-se a este verso:

“A cena apresentada pelo salmista na unção de AARÃO, encerra uma simbologia majestosa. A cabeça é o emblema, o centro vital da existência; a barba é o emblema da honra, pois na antiguidade, sempre expressou honradez e probidade, principalmente no Oriente, por razões das velhas tradições; as vestes são o emblema da honestidade e pudor e de especial significado litúrgico e ritualístico.”

“E QUE DESCE À ORLA DOS SEUS VESTIDOS”

Já o Ir.Francisco Luis Nanci, (33) analisando este salmo, dá uma interpretação bem interessante, onde ele diz que num sentido mais místico e esotérico, nosso próprio corpo físico convive com vários outros corpos de natureza sutil, através dos quais nossa partícula divina, nosso Deus interior, se manifesta em suas múltiplas personalidades para poder difundir em nós sua força e sua vontade.
Que nos trabalhos em Loja Maçônica, quando todos estão unidos, harmonizados e concentrados esse “óleo precioso” vem até nossas cabeças, e nos infunde gradativamente a Energia Divina.As vestes representam o nosso corpo físico, a nossa parte externa. Conclui seu raciocínio dizendo que o óleo precioso (Energia Divina), antes de encharcar nossas vestes (nosso corpo), derrama-se sobre sua cabeça e barba (receptor das manifestações vindas da presença de Deus), até à orla dos seus vestidos (são as emanações que se distribuem por todo o nosso corpo).

3 – “É COMO O ORVALHO DE HERMON...”

Israel faz divisa pelo norte com o Líbano e a oeste com a Síria; o Monte Hermon assinala as divisas entre estes países. Pela sua altura, de 2814 metros, seus picos estão permanentemente cobertos de neve (imagem ao lado). Nas regiões desérticas, a evaporação da umidade concentra-se nas montanhas e retorna durante a noite sob a forma de orvalho, suprimindo assim a falta de chuvas e propiciando as condições para uma boa colheita e dando com isto, as condições para a fixação do homem a região Por outro ladoo degelo da neve do Monte Hermoné fonte alimentadora do rio Jordão que abastece toda a região,irrigando o solo palestino,trazendo com o alimento(benção) para o povo,pão para comer. O Monte Hermon, na visão de David, através do seu orvalho, é sinal de vida.

“QUE DESCE SOBRE SIAO...”
O Monte Sião tem aproximadamente 800 metros de altitude daí, portanto a expressão “... descer sobre Sião” querendo dizer “sobre as colinas de Sião”, porque nos salmos 87:2 e 51:18 e mais 179 vezes Jerusalém é chamada de Sião (34) No Salmo 125:1-2 há uma bela referência a este respeito:
“Os que confiam no Senhor são como o Monte de Sião que não se abala, mas permanece para sempre. Como estão os montes à volta de Jerusalém ,assim o Senhor está em volta do seu povo desde agora e para sempre.” (nosso grifo)
“PORQUE ALI O SENHOR ORDENOU A BENÇÃO E A VIDA PARA SEMPRE”
David, ao conquistar a fortaleza de Sião, transportoupara ali a Arca da aliança e construiu para ela um Tabernáculo. Com isso Sião tornou-se a “cidade do Senhor”, local da Sua morada, local do seu repouso: “... este é o meu repouso para sempre; aqui habitarei, pois o desejei.” (Salmo 132;13-14)
Com a presença da Arca da Aliança, Sião tornou-se a capital religiosa dos Israelitas, um lugar santo, sagrado, conforme se depreende da leitura do Salmo 154.21 que nos diz: "... bendito seja o Senhor desde Sião que habita em Jerusalém”. David compara o óleo descendo sobre a cabeça de Aarão com o orvalho descendo sobre Sião. Aarão é sumo sacerdote, o chefe religioso da nação israelita, é a “cabeça” espiritual do povo hebreu, da mesma forma que Sião é a capital espiritual de Israel. O primeiro purifica, consagra um sacerdote para o serviço do Senhor, tornando Aarão um homem puro, justo e perfeito para as funções sacerdotais.

Na segunda imagem o orvalho sobre Sião é a água que, além de purificar, torna possível a vida ao redor de Jerusalém. É como o óleo (água) caindo sobre Aarão (Jerusalém) porque ali em Sião, (Javé), o Senhor (representado pela a Arca da Aliança) havia ordenado a Sua benção para sempre.

Entrada de Davi em Sião
O fato dos romeiros estarem ali reunidos fazia com que a benção descesse para todos. Isto para David é algo concreto. Manifesta-se na natureza, no óleo, no orvalho, nas chuvas, nas águas do Rio Jordão que irriga a terra e a torna fértil tornando possível a posse da Terra Prometida. David emprega uma linguagem prática para mostrar que Sião é o centro religioso de Israel, pois ali o Senhor havia escolhido para Sua morada.


CONCLUSÃO

O objetivo deste trabalho foi uma tentativa de analisar, dentro de um contexto histórico, as figuras de David e de Aarão e suas importâncias dentro da formação religiosa do povo hebreu, a partir do Salmo 133.

Por extensão analisei também a importância do Livro da Lei e sua divisão em Velho e Novo Testamento. Fiz uma abordagem da localização geográfica dos Montes Hermon e Sião e a inclusão dos mesmos no contexto histórico ora analisado. Por extensão do próprio trabalho não pude deixar de me referir ao papel da Arca da Aliança e do Tabernáculo. O Salmo 133 é conhecido como o Salmo da Fraternidade. A vivência desta belíssima exortação deve ser a base da nossa conduta, o sustentáculo da sociedade, não só maçônica, mas profana. A palavra divina, os ensinamentos do G A D U que devemos seguir para realizar com perfeição, chega-nos como o óleo, como o orvalho chega até Sião, pois ele mesmo nos disse para “amarmos ao próximo como Eu vos amei”.

Para David a união entre os irmãos deve ser o penhor de prosperidade, de satisfação.O Salmo, que é alusivo à concórdia, nos ensina que é bom, suave, que os irmãos vivam em união, como é agradável sentir a sensação do santo óleo escorrer pela fronte. Tanto o óleo, como o orvalho têm o mesmo sentido: ambos vem do alto, do céu, do Senhor. Cair, se entende, como se não houvesse obstáculo, pois a amizade, a fraternidade deve imperar entre todos, sem reservas, barreiras ou sofismas.

A nossa fraternidade ou aquela que entendemos como tal, não deve ter o mesmo conceito do mundo profano.Pelo próprio fato de pertencermos a uma ordem à qual juramos fidelidade, já é o bastante para torna-la diferente. Aqui o meu vizinho é meu irmão (frater) e como o orvalho que cai sem obstáculo, assim deve ser também a amizade: sem sofismas, reservas. Pois só assim fazendo, teremos a certeza de que o Senhor fará derramar a vida e a Sua benção entre nós, para todo o sempre.


Vivendo e praticando a poesia das escrituras sagradas

É pena que muita gente goste tanto do salmo 133 e somente veja o lado poético e romântico das palavras "Vivam em União" e não vejam o lado bíblico e educativo que nele se encerra.
Estudando o Capítulo
Você sabe o porquê da comparação da união com o "Óleo precioso que desce à cabeça , à barba e à orla das vestes sacerdotais"?
Conforme Êxodo 30.22-23, esse óleo era confecionado com medidas estipuladas por Deus, e eram exatas. Os ingredientes vinham até do Ceilão extremo sul da Índia; não eram encontrados nas regiões do deserto do Sinai em caminho para Canaã. Sendo um óleo Santo, só poderia ser usado para ungir as coisas santas do Tabernáculo tais como o Sacerdote, seus auxiliares, seus filhos, a tenda da congregação, os vasos, o altar, etc. Ninguém, mas ninguém mesmo, poderia usá-lo para ungir seu corpo.
Quem o usasse certamente morreria: "...não se ungirá com ele o corpo do homem que não seja sacerdote, nem fareis outro semelhante da mesma composição: é Santo, e será Santo para vós outros. Qualquer que compuser óleo igual a este, ou dele puser sobre um estranho, será eliminado do seu povo." vs 32 e33.
O Ensino do Monte Hermom
O famoso Hermom era diurturnamente coberto de gelo, de longe se avistava brilhando, a sua calota gelosa que refletia os raios solares; durante as noites de lua, o Hermom podia ser visto branquinho refletindo o luar. Quando ele recebia os ventos quentes vindos do mar mediterrâneo, o Hermom se degelava deixando correr abundantes filetes de água que formavam as nascentes do famoso rio Jordão. Durante a noite o abençoado Hermom, segregava um grosso sereno, que levado pelos ventos, caia a grandes distâncias umedecendo as férteis terras, conseqüentemente produziam em abundância, trazendo vida e bênçãos para sempre às populações vizinhas.
É este o exemplo que o hermom passa para a vida de todos irmãos em Cristo: em quaisquer circunstâncias da vida, estarmos sempre refletindo a luz do Senhor e espalhando as suas bênçãos. É isto, Hermom forma vários rios que correm para vários países; na época do salmo 133, para a Síria, Fenícia, Canaã, etc. E hoje...
Praticando o Salmo 133
Você já parou para pensar! se a união entre os irmãos é tão boa e fez tão bem, imagine a união com Deus!
E o óleo no VT (Velho Testamento), o que sigificava?
O óleo no VT em simbologia, representava o Espírito Santo. Sua confecção, conforme o salmo em relevo, precisava ser perfeita. Seu uso era exclusivo como mandou Deus em Êxodo 30. Nenhuma pessoa poderia usá-lo indevidamente.
Arão e seus filhos, os elementos do santuáruo e tudo que aí fosse santificado ao Senhor deveriam ser ungidos com esse óleo precioso. Hoje, não foge à regra; se alguém quiser ser usado pelo Senhor, se quiser ser santo, levar vida de santificação, terá que ser ungido com o "óleo Precioso".
Orvalho de Hermom representa aqui as bênçãos maravilhosas de Deus; o cuidado, a longanimidade, a benevolência, o amor e a proteção que Ele tem. Este é um dos Salmos mais lindos que a bíblia encerra. É uma verdadeira antologia espiritual. Você deve lê-lo com os olhos e a mente que o Espírito de Deus tem para você. Saiamos do romantismo, da poesia e beleza literária e entremos na esfera do espírito e da vida real, servindo ao Senhor com todas as veras da nossa alma. Amém!

Existe uma estrutura administrativa na igreja bem como no reino de Deus que deve ser obedecida rigorosamente a fim de que haja perfeita coordenação, harmonia e crescimento ordenado e simétrico do Corpo.


"Porque a rebelião é como pecado de feitiçaria..." I Samuel 15:23.


A obra de Deus é a coordenação da autoridade
Autoridade espiritual não é algo que se obtém através de esforços. É concedida por Deus a quem quer que ele escolha.
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A autoridade do Policial não estar no ser humano e sim no seu uniforme ou no seu emblema.

Qual o policial sem o seu uniforme, teria autoridade para parar uma jamanta.


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O Sinal de Transito ou semáforo é uma autoridade instituída para o bom andamento do transito.

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Toda pessoa esteja sujeita as autoridades superiores, pois não há autoridade que não venha de Deus. As autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste á autoridade resiste a ordenação de Deus, e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Romanos 13:1-2
A coordenação é a regra; o indivíduo não é a unidade.
O trabalho de Deus tem de ser coordenado sob autoridade. Observe como Elias e Eliseu, Barnabé e Paulo, Paulo e Timóteo trabalharam juntos. Alguns eram responsáveis, enquanto os outros ajudaram.
No trabalho espiritual todos devem servir em coordenação.
Aquele que desordenadamente levanta sua cabeça, e age independentemente, está sendo rebelde; o que resulta em morte.
Deus estabeleceu Arão como sacerdote e ele foi ungido:
• Nas questões relacionadas com o culto, Arão era o chefe.
• Seus filhos eram simples ajudantes servindo no altar em obediência a Arão
• Quando Nadabe e Abiú se colocaram fora da coordenação com Arão, ficaram também fora da coordenação com Deus.
• Eles ofereceram fogo estranho; a rebeldia muda a natureza do fogo (Levítico 10:1-2)
• O significado do fogo estranho é servir sem uma ordem, é servir sem obedecer a autoridade.
• Nadabe e Abiú foram consumidos diante de Deus por terem desobedecido à autoridade.
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Todo aquele que tenta servir sem primeiro entrar em contato com a autoridade está oferecendo fogo estranho e pode ser anulado ou consumido por Deus.
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Falar contra uma autoridade representativa provoca a ira de Deus
A ofensa de Arão e Miriam contra Moisés e suas conseqüências ( Números 12 )
• E rebeldia se manifestou em lepra.
A autoridade é opção divina, não é mérito humano.
Além de obedecer a autoridade divina, seja submisso à autoridade representativa.
Ninguém pode rejeitar a autoridade delegada por Deus com uma das mãos, e receber Deus com a outra.
Coré, Datã e Abirão junto com duzentos e cinqüenta líderes da congregação, resolveram rebelar-se contra Moisés e Arão ( Números 16 )
• Arbitrariamente atacaram os dois;
• Talvez fossem honestos e sinceros no que disseram, mas falharam em ver a autoridade do Senhor;
• Consideraram o assunto no campo pessoal, como se não houvesse autoridade entre o povo de Deus;
• A rebelião de Coré, Datã e Abirão tornou-se um partido e finalmente uma rebelião coletiva ( Números 16:8-11 )
• Deus eliminou a rebeldia do seu povo;
• A rebelião é um princípio satânico. A terra se abriu e toda aquela gente que pertencia a Coré, Datã e Abirão, bem como todos os seus bens, foram engolidos ( vv. 32-33 ).
As portas do infernal não prevalecerão contra a igreja, mas um espírito rebelde abre suas portas.
Só os obedientes podem fechar as portas do inferno e produzir vida.
Os obedientes seguem a fé, não a razão.
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O fracasso na autoridade concedida é um teste para a obediência
A Obediência à autoridade deve ser a primeira lição que um membro da igreja deve aprender.
Toda atitude que implica desobediência constitui uma queda, e qualquer atitude em desobediência é rebeldia.
Desde a queda de Arão prevalece a desordem no universo; pensar que se sabe tudo é loucura da queda ( veja como o diabo induziu Eva a pecar ).
Por causa da desobediência, Adão fracassou no Éden. Na vinha Noé também foi derrotado, mas por causa de sua justiça Deus salvou a família de Noé.
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Conclusão
Deus quer se manifestar em todas as atividades da nossa igreja. A obediência é um princípio divino, abre as portas para as bênçãos. A desobediência é um princípio satânico e abre as portas para maldição.
Sempre quando o homem resiste à autoridade, Deus julga imediatamente, Deus opera na união, na harmonia e assim ordena a bênção e a vida para sempre.
(Salmos 133: 3)




ÍNDICE

INTRODUÇÃO – VALORIZANDO OS PAIS ............................................................


OS DEZ MANDAMENTOS DO NAMORO..............................................................


NAMORO . QUAIS OS LIMITES DO RELACIONAMENTO FÍSICO............................


O JOVEM CRISRTÃO E A MASTURBAÇÃO..............................................................


MASTURBAÇÃO E PECADO...................................................................................

INSTALANDO O AMOR..........................................................................................








VALORIZANDO OS PAIS



Certo filho era muito desobediente a seus pais. Como criança, viveu normalmente, ao lado dos pais, aceitando sua autoridade, mas, quando na adolescência, sofreu a influência dos amigos na escola, na rua, e tornou-se rebelde, não dando valor a seus pais. Os anos se passaram e, já casado, pai de filhos, sentiu como era difícil ser pai. E se lembrou da luta que seus pais tiveram com ele para educá-lo, orientá-lo na vida espiritual, e em todos os aspectos. Um dia, seu pai veio a falecer. Diante do caixão, ele sentia remorso, e chorava, dizendo quanto seu pai fora importante para a sua formação. Elogiou o pai, morto, dizendo palavras que nunca pensara em dizer-lhe enquanto em vida. Aquele filho só aprendeu a valorizar seu pai tarde demais. Que Deus nos ajude a ser gratos a Ele pelos pais, de acordo com Sua Palavra. Nesse pequeno estudo, desejamos que os adolescentes e jovens entendam como valorizar seus pais.


1. GUARDANDO A PALAVRA DE DEUS (Sl 119-11)

Adolescentes e jovens só poderão ser felizes, na vida, se procurarem obedecer a Palavra de Deus, lendo-a; ouvindo-a de seus pais , ou na igreja (muitos pais não são crentes). Sadraque, Mesaque e Abdênego, jovens crentes, foram lançados no fogo, e salvos por Deus, porque obedeciam a Palavra. Ester soube viver no palácio do rei, pois conhecia e obedecia a Deus.


2. OBEDECENDO E HONRANDO PAI E MÃE (Ef 6.1-3)

A Bíblia diz aos jovens: "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra". "Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor (Cl 3.20). A obediência é uma atitude de justiça dos filhos para com os pais e para com Deus. É agradável. Ao contrário, a desobediência desonra e é desagradável.

A honra dos filhos aos pais é garantia de futuro feliz: é mandamento; a promessa: felicidade ("te vá bem"); muito anos de vida; há muitos que morrem cedo, ou vivem infelizes, pois Deus cobra deles a desobediência à sua palavra. Essa cobrança pode vir depois, no casamento, na velhice. Em Ec 12.1, adverte a Bíblia: "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: não tenho neles contentamento". Os jovens crentes precisam estar atentos ao que está acontecendo no mundo de hoje:

- crise de relacionamento com os pais: é ação maligna para desestruturar a
Família;

- espírito de rebeldia e desobediência aos pais: é ação do diabo para prejudicar os jovens, privando-os das bênçãos de Deus quanto a seu futuro;

- libertinagem, permissividade, fruto da (des) educação moderna; o melhor referencial é a Bíblia;

- filhos querem mandar nos pais: é subversão da ordem de Deus para a família;


3. OUVIR A INSTRUÇÃO DOS PAIS

" Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe" (Pv 1.8). É preciso saber ouvir. Não apenas escutar. Quando os pais ensinam os filhos, de acordo com a Palavra de Deus, é muito importante saber ouvir para obedecer e honrar. Em Provérbios 4.1-10, temos preciosos ensinamentos para os filhos;

"1 Ouvi, filhos, a correção do pai e estai atentos para conhecerdes a prudência.

2 Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei.

3 Porque eu era filho de meu pai, tenro e único em estima diante de minha mãe.

4 E ele ensinava-me e dizia-me: Retenha as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e vive.

5 Adquire da sabedoria, adquire a inteligência e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca.

6 Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te conservará.

7 A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o conhecimento.

8 Exalta-a, e ela te exaltará; e, abraçando-a tu, ela te honrará.
9 Dará à tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará.

10 Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida".


4. SENDO MOTIVO DE ALEGRIA PARA OS PAIS

"O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho louco é a tristeza de sua mãe" (Pv 10.1). O jovem cristão precisa esforçar-se para que, no que depende de si, ser motivo de alegria para seus pais e não de tristeza. Certamente, Deus o recompensará por isso, na sua mocidade e no seu futuro. O que a pessoa planta colhe (Gl 6.7).


5. SENDO AFETIVO COM OS PAIS

"Então, deixou ele os bois, e correu após Elias, e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe..." (1 Rs 19.20). Elizeu teve a chamada de Deus, mas mostrou que amava seus pais, pedindo ao profeta que deixasse ir primeiro demonstrar seu carinho para com eles. Hoje, muitos filhos crentes são grosseiros com seus pais. Isso, além de prejudicar o relacionamento, é pecado, sendo motivo de cobrança de Deus da vida dos jovens, na mocidade ou no casamento, mais tarde. É preciso entender os pais. Eles são de outra geração. Muitos não estudaram, não tiveram condições de absorver idéias novas e conhecimentos atuais. Mas os filhos de hoje vieram ao mundo por meio deles. Por isso , precisam ser gratos a Deus, amando, obedecendo e honrando os pais.

CONCLUSÃO

Que Deus abençoe aos jovens e adolescentes, para que entendam o valor da Palavra de Deus, no que diz respeito ao relacionamento com seus pais. Quando os pais não são crentes, muitas vezes fica mais difícil, mas com a ajuda do Espírtio Santo, tudo é possível (Fp 4.13). Se são pais crentes, é preciso buscar também a graça a a direção do Senhor para que haja um viver feliz, harmonioso e feliz com eles.


Os Dez Mandamentos do Namoro


Namoro é uma fase muito bonita. É definida como o ato de galantear, cortejar, procurar inspirar amor a alguém. O namoro cristão, tenha a idade que tiver, deve ser uma convivência afetiva preliminar que amadurece e prepara o casal para o compromisso mais profundo. O contrário disso, longe dos princípios de Deus, pode resultar em uma experiência nociva e traumática. Observe alguns princípios que ajudam a manter o seu namoro dentro do ponto de vista de Deus.

1. Não namore por lazer: namoro não é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados. PROVÉRBIOS 14:8 A sabedoria do prudente é entender o seu caminho; porém a estultícia dos tolos é enganar.

2. Não se prenda em um jugo desigual iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova criatura pode resultar em um casamento equivocado. E atenção: mesmo pessoas que freqüentam igrejas evangélicas podem não ser verdadeiros convertidos ou não levarem o relacionamento com Deus a sério. II CORINTIOS 6:14 Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas?



3. Imponha limites no relacionamento: o namoro moderno, segundo o ponto de vista dos incrédulos, está deformado e nele intimidade sexual ou práticas que levam a uma intimidade cada vez maior são normais, mas o namoro do cristão não deve ser assim, o que nos leva ao próximo mandamento. ECLESIASTE 11:10 Afasta, pois, do teu coração o desgosto, remove da tua carne o mal; porque a mocidade e a aurora da vida são vaidade.



4. Diga não ao sexo: Deus criou o sexo para ser praticado entre duas pessoas que se amam e têm entre si um compromisso permanente. É uma bênção para ser desfrutada plenamente dentro do casamento; fora dele é impureza. MATEUS 5:28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.



5. Promova o diálogo e a comunicação: conversar é essencial, estabeleça uma comunicação constante, franca e direta e não evite conversar sobre qualquer assunto. •I CORINTIOS 1:10 Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que sejais concordes no falar, e que não haja dissensões entre vós; antes sejais unidos no mesmo pensamento e no mesmo parecer.



6. Cultive o romantismo: a convivência a dois deve ser marcada por gentileza, cordialidade e romantismo. Isso não é cafona, nem é coisa do passado e traz brilho ao relacionamento. CÂNTICO DOS CÂNTICOS 7:10 Eu sou do meu amado, e o seu amor é por mim. CÂNTICO DOS CÂNTICOS 8:7 As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado.

7. Mantenha a dignidade e o respeito: o namoro equilibrado tem um tratamento recíproco de dignidade, respeito e valorização. O respeito é imprescindível para um compromisso respeitoso e duradouro. Desrespeito é falta de amor. JÓ 40:10 Orna-te, pois, de excelência e dignidade, e veste-te de glória e de esplendor.


8. Pratique a fidelidade: infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade.
PROVÉRBIOS 3:3 Não se afastem de ti a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço, escreve-as na tábua do teu coração;


9. Assuma publicamente seu relacionamento: uma pessoa madura e coerente com a vontade de Deus não precisa e nem deve lutar contra seus sentimentos ou escondê-los. •ROMANOS 13:8 A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei.


10. Forme um triângulo amoroso: namoro realmente cristão só é bom a três: o casal e Deus. Ele deve ser o centro e o objetivo do namoro. MATEUS 28:20 ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.


Deixe Deus orientar e consolidar seu namoro. Viva integralmente as bênçãos que Deus tem para você através do namoro. E seja feliz.



Namoro. Quais os limites do relacionamento físico?



Até onde podemos ir no namoro? Quais os limites do relacionamento físico? Como lidar com impulsos sexuais e não desagradar a Deus ao mesmo tempo? Quantas perguntas e interrogações para nós, jovens cristãos. Sabemos que não devemos ter relação sexual antes do casamento, mas e o resto? Até onde o beijo e as carícias são saudáveis?

Infelizmente não temos um guia sobre o certo e o errado no relacionamento físico e a Palavra de Deus não diz claramente nada sobre isso, mas temos princípios que podem nos ajudar a levar um relacionamento no namoro que agrade a Deus. Uma coisa é certa: não é algo fácil mas vale a pena. Por trás de toda a obediência existe uma grande benção de Deus.

Como tudo o que existe na vida, o namoro faz parte de um processo que tem um começo e um fim. Começa com uma amizade especial, passa pelo namoro e noivado e tem como fim o casamento. É como uma corrida que tem linha de partida e chegada. O perigo é quando nos desviamos do percurso.
O relacionamento físico sempre nos leva a querer mais, e quando a intimidade se desenvolve, retroceder é quase impossível. Se você dá as mãos, vai querer abraçar, se abraça, quer beijar. Depois do beijo vem as carícias, que em pouco tempo, ficam mais íntimas. De repente, quando menos se espera, vocês se relacionam sexualmente ou quase chegam lá. Mas vocês não queriam isso, vocês queriam agradar a Deus e ter um namoro legal. O que fazer então?
O sexo tem um lugar, uma hora especial na vida de uma mulher e um homem, o que deve acontecer só depois do casamento (Hb13:4) e faz parte do final do processo. Até chegar lá, é preciso aprender a lidar com os desejos e impulsos sexuais, que são como um vulcão adormecido. Se o cutucarmos, ele acorda antes do tempo e produz estragos.

Uma coisa é importante: os impulsos sexuais foram criados por Deus, são parte da Sua benção, mas se utilizados fora do tempo, levam ao pecado, à culpa e à vergonha. Porque então acordar o vulcão? Deus está orientado em nosso padrão de namoro e pode nos dirigir e orientar, basta buscarmos sua direção. Ele anseia por casais de namorados que queiram acima de tudo, santidade. Creio que por trás de tudo isso existe algo profético e precioso para todos nós.
Jesus está voltando e poderemos ter o privilégio de testemunhar sua vinda. Mas Ele vem para encontrar sua noiva (a Igreja), sem mácula. Ele vem para nos encontrar! O nosso padrão de namoro não é uma mera questão de fazer ou deixar de fazer algo, mas reflete o nosso amor pelo Senhor e nossa vontade de honrá-lo da melhor forma. Talvez tenhamos que nos sacrificar e dizer não às coisas que todo mundo faz e que podem nos dar prazer. Mas se tudo isso é para agradar ao Senhor e honrá-lo, então deve valer a pena. Porque não? Porque não tentarmos ser diferentes do mundo em vez de aceitarmos e copiarmos seus padrões?
Que você e eu possamos erguer uma nova bandeira na área de relacionamentos. Que possamos honrar e louvar ao Senhor através de nossos namoros. "Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santidade e honra, não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus; ninguém iluda ou defraude nisso a seu irmão, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. Porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação." (I Tessalonicenses 4:3-7) ( Reproduzido com autorização da revista Lado a Lado) Do site eucreio.com


REFLEXÃO


Tem sido comum a pergunta feita pelos adolescentes e jovens: até que ponto podemos ter intimidades no namoro? A mensagem acima resume a resposta a ser dada.

O namoro do jovem com uma jovem cristã deve ser diferente do namoro entre jovens ímpios, que não conhecem a Deus, que se baseiam numa ética materialista e hedonista (voltada para o prazer).

É presico anotarmos que a Bíblia vê o corpo não apenas como um conjunto de órgãos humanos, biológicos. Não mostra apenas cabeça, tronco e membros. Muito mais que isso. A Palavra de Deus nos mostra que o corpo, na ótica de Deus, é o TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO, e é PROPRIEDADE DE DEUS! E isso nos enseja enormes implicações de ordem espiritual e moral, levando-nos a fazer algumas outras perguntas com relação ao que podemos fazer com o corpo, individualmente, e no relacionamento entre namorados, noivos e mesmo entre casais.

Com relação ao namoro entre jovens cristãos, considerando que o corpo é templo do Espírito Santo, entendemos que não podem ir além dos limites da santidade, da obediência e do respeito à visão bíblica do corpo como templo do Espírito Santo. A articulista acima diz que "O relacionamento físico sempre nos leva a querer mais, e quando a intimidade se desenvolve, retroceder é quase impossível. Se você dá as mãos, vai querer abraçar, se abraça, quer beijar. Depois do beijo vem as carícias, que em pouco tempo, ficam mais íntimas", levando os namorados à prática de atos sexuais antes do casamento, o que é contrário ao princípio da santidade e da pureza do sexo entre jovens.
Outro aspecto é que o corpo é PROPRIEDADE DE DEUS (ver 1 Co 6.129,20). Se assim cremos e obedecemos a Deus, não podemos simplesmente USAR O CORPO, visando o prazer ilícito, com a prática de sexo antes do casamento.

Na verdade, o verdadeiro amor sabe esperar (1 Coríntios 13), onde lemos: "O amor...não se porta inconvenientemente, não busca os seus interesses..tudo sofre, tudo crê, tudo espera...".

Se, no namoro, os jovens não sabem esperar pelo casamento, não existe amor, mas a paixão inflamada do sexo, que se torna irresistível, e leva muitos ao pecado da fornicação.

Sabemos que não é fácil viver de acordo com esses princípios bíblicos, num mundo que não se guia pela Bíblia. A juventude de hoje é guiada de modo massificante e avassalador pelos valores materialistas, relativistas e hedonistas de nosso século. Em matéria de sexo, a única orientação é que o adolescente, mesmo de 11 ou 12 anos use a camisinha. O resto é permitido e , segundo essa filosocia, nada é errado.

Porém, se nos guiamos pela Palavra de Deus, conforme o Salmo 119.9, responderemos a pergunta: "Como purificará o jovem o seu caminho?", em outras palavras, "Até onde ir no namoro, sem pecar?", a resposta é direta e incisiva, sem arrodeios: "Observando-o segundo a tua palavra".

CONCLUINDO: O verdadeiro amor cristão anda de mãos dadas com a pureza, abraçado com a santidade, e caminhando ao lado de Cristo, em todos os momento


O JOVEM CRISTÃO E A MASTURBAÇÃO


Vivemos em uma era de liberdade de expressão e de um estilo "livre" de vida. Hoje vemos nos filmes, nas novelas, nas músicas, nas danças, nas roupas da moda, etc., uma comercialização do sexo. Em Gênesis 1:28, Deus disse ao homem: "E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra", ou seja, o sexo tinha uma função procriativa e fez Deus uma mulher idônea para Adão para que, dela, ele desfrutasse e, com ela, enchesse a terra (Gn 2:18).
Hoje em dia o sexo está tão banalizado que não há mais aquela expectativa dos noivos em se descobrirem aos poucos, em maravilharem-se um com o outro vivendo uma novidade maravilhosa de um toque, de uma fragrância, de surpresas que fortalecem o casamento e o amor. Com tamanha sobrecarga de "normal" (sexo antes do casamento é normal, homossexualismo é normal, filhos drogados é normal, você tem que aceitar...), porque não devemos ensinar nossos filhos a se masturbarem? Não é normal?
Vamos falar de áreas cinzentas da moralidade

Ao considerar as questões sexuais que não estão especificamente relacionadas na Escritura, tenha em mente certas experiências pré-sexuais que conduzem facilmente à lascívia ou à luxúria.
Nossos pensamentos

A batalha pela pureza sexual sempre começa na mente. Aquilo em que pensamos constantemente, acabamos fazendo. Enchemos nossa mente com o bem ou o mal, o puro ou o impuro, o certo ou o errado. Muitos crentes tentam abrigar ambas as tendências em seus pensamentos.
O pecado sexual declarado é concebido na mente, desenvolvido em várias experiências pré-sexuais, e finalmente torna-se realidade, quando a oportunidade aparece. Não somente a imoralidade resultante é pecado - os pensamentos impuros também são pecados. As palavras de Jesus, no Sermão da Montanha, são freqüentemente citadas a este respeito: "Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27,28). Não se confunda, a ponto de dizer: "Visto que já pequei em meu coração, posso também pecar com o corpo". Estes pecados não são os mesmos! Um é o pecado da mente, e em pensamento apenas uma pessoa peca. O outro é um pecado da mente e do corpo, e, com o corpo, duas pessoas pecam. Na mente, não há união física. Com o corpo, os dois chegam a se conhecer um ao outro de maneira irreversível. Note que, em Mt 5:28, Jesus menciona não apenas olhar, mas olhar para cobiçar. Isto implica um desejo ativo, imaginando uma união ou contato sexual.
Paulo diz que o crente de espírito controlado, na batalha espiritual, está "levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo" (II Co 10:5). E Pedro diz: "Cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios... não vos conformeis às concupscências que antes tínheis na vossa ignorância" (I Pe 1:13,14). Não podemos impedir todo pensamento impuro de entrar na mente, porém somos realmente capazes de controlar os pensamentos que permanecem e se desenvolvem.
Nossos olhos

O que nossos olhos vêem e lêem produz e controla a maior parte de nossos pensamentos. As Escrituras ensinam que os olhos são a "candeia do corpo" (Mt 6:22,23) e que se os "olhos forem maus", o corpo "será tenebroso". Esta verdade descreve mais do que um fato físico. Refere-se ao que os olhos deixam entrar na mente.
O apóstolo João adverte contra a "concupiscência dos olhos" (I Jo 2:16). Salomão escreveu: "Dirijam-se os teus olhos para a frente e olhem as tuas pálpebras diretamente diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, e serão seguros todos os teus caminhos" (Pv 4:25,26). Salomão também diz: "Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos. Porque cova profunda é a prostituta; e o poço estreito é a aventureira" (Pv 23:26,27).
Devemos nos afastar da pornografia que vem sendo despejada em nosso caminho, lembre-se: "os olhos são a candeia do corpo". Se você não resiste à tentação, não olhe. Você não pode ser tentado a se masturbar se estiver lendo passagens da Bíblia.
Masturbação é pecado? A maioria dos não-crentes e também muitos crentes crêem que a masturbação não apresenta nenhum problema. Certamente, não acham que é pecado e que só constitui um problema quando é uma obsessão e um substituto psicológico total para as relações sexuais normais.

Masturbação é pecado?

A maioria dos não-crentes e também muitos crentes crêem que a masturbação não apresenta nenhum problema. Certamente, não acham que é pecado e que só constitui um problema quando é uma obsessão e um substituto psicológico total para as relações sexuais normais.
A muitos mitos sobre a masturbação, em escritos católicos e protestantes antigos, a este respeito. Alguns destes mitos são que a masturbação causa danos físicos, que destruirá a habilidade sexual no casamento ou que causará distúrbios emocionais. Estes mitos eram basicamente táticas para amedrontar e tinham pouca base em fatos.
Não há passagem específica na Escritura que fale diretamente da questão da masturbação. Há quem chame a atenção para Gn 38:8-10 e I Co 6:9-10. Concordo com o escritor Herbert J. Miles, que estas passagens não falam de masturbação.
Mesmo assim, a Bíblia fornece orientações que lhe permitirão decidir se a masturbação é pecado ou não. Reflita sobre as seguintes observações:
1. Vejamos à definição de lascívia e luxúria: "Gratificação dos sentidos u indulgência para com o apetite; dedicado aos ou preocupado com os sentidos" e "desejo sexual intenso". A masturbação encaixa-se definitivamente nestas definições (veja Gl 5:19). Pode-se praticar a masturbação sem lascívia ou luxúria?
2. O teste seguinte é o de sua vida mental. Jesus disse: " Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27,28). Quando uma pessoa pratica masturbação, o que se passa em sua cabeça? As cachoeiras de Paulo Afonso? Pode alguém se masturbar sem imaginar um ato sexual ou ao menos cenas sensuais? O que é que você acha? Se você pratica a masturbação, pode sua mente permanecer pura?
3. Em seguida, reflita sobre a santidade e a intenção da relação sexual no casamento. Sem sombra de dúvida, a masturbação é uma tentativa de experimentar as mesmas sensações que são atribuídas ao casamento. É um substituto do ato verdadeiro - uma farsa, uma falsificação, um dolo.
4. A masturbação é também totalmente egocêntrica. Uma das características do egocentrismo é a auto-indulgência. Paulo descreve o modo de vida de quem é controlado por Satanás, dizendo: "Todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos" (Ef 2:3).
5. Finalmente, a masturbação pode nos levar à escravidão. Quando uma pessoa é dominada por uma indulgência carnal, ela peca. "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências" (Rm 6:12). Paulo também diz: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" (I Co 6:12). Você é escravo da masturbação?
Reflita sobre os cinco enunciados acima, para determinar se, para você, a masturbação é pecado.
Liberte-se!

O impulso sexual é uma parte normal, dada por Deus, de qualquer homem ou mulher saudável. Envergonhar-se disto é duvidar da bondade de Deus para conosco. Abusar dele é contrariar a graça que Deus tenciona para nós. Ele nos criou com muitos impulsos e desejos, que podemos desenvolver ou usar de maneira errada. Como um deles, o impulso sexual ativa ou destrói os relacionamentos, de acordo com seu controle e aplicação.
A masturbação é um problema comum. Não devemos ter medo de conversar sobre ela nem de ajudar as pessoas a superá-la. Homens e mulheres acham que é um hábito igualmente opressivo, e buscam ajuda para a superação do problema. Compaixão, e não condenação, deve ser nossa resposta.
Minha conclusão é que a masturbação não deve fazer parte da vida do crente. I Coríntios 6:18-20, Gálatas 5:19 e I Tessalonicenses 4:3-7 são passagens que falam sobre a questão do uso de nossos corpos devidamente no sexo. Embora não possamos assentar todos os argumentos que dizem que a masturbação é pecado, não podemos negar que ela é resultado da lascívia e da paixão. Mas, na liberdade da graça de Deus, podemos escolher fazer o que é sagrado e direito aos olhos de Deus.

INSTALANDO O AMOR



E no Setor de "Atendimento ao CLIENTE"....

ATENDENTE: Boa tarde Senhora.

Em que lhe posso ser útil ?

CLIENTE: Comprei o seu programa AMOR, mas até agora não consegui instalar. Eu não sou técnica no assunto, mas acho que posso instalar com a sua ajuda. O que eu devo fazer primeiro?

ATENDENTE: O primeiro passo é abrir o seu CORAÇÃO. A senhora encontrou seu CORAÇÃO?

CLIENTE: Sim, encontrei. Mas há diversos programas funcionando agora. Tem algum problema em instalar o AMOR enquanto outros programas estão funcionando?

ATENDENTE: Que programas estão funcionando, senhora?

CLIENTE: Deixe-me ver... Eu tenho BAIXAESTIMA.EXE, RESSENTIMENTO.COM, ODIO.EXE e RANCOR.EXE funcionando agora.

ATENDENTE: Nenhum problema. O AMOR apagará automaticamente RANCOR.EXE de seu sistema operacional atual. Pode ficar em sua memória permanente, mas não vai causar problemas por muito tempo para outros programas. O AMOR vai reescrever BAIXAESTIMA.EXE em uma versão melhor, chamada AUTOESTIMA.EXE. Entretanto, a senhora tem que desligar completamente o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM. Esses programas impedem que o AMOR seja instalado corretamente. A senhora pode desligá-los?

CLIENTE: Eu não sei como desligá-los. Você pode me dizer como?

ATENDENTE: Com prazer! Vá ao Menu e clique em PERDAO.EXE. Faça isso quantas vezes forem necessárias, até o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM serem apagados completamente.

CLIENTE: Ok! Terminei! O AMOR começou a instalar-se automaticamente. Isso é normal?

ATENDENTE: Sim, é normal. A senhora deverá receber uma mensagem dizendo que reinstalará a vida de seu coração. A senhora tem essa mensagem?

CLIENTE: Sim, eu tenho. Está completamente instalado?

ATENDENTE: Sim. Mas lembre-se: a senhora só tem o programa de modelo básico. A senhora precisa começar a se conectar com outros CORAÇÕES a fim de obter melhorias.

CLIENTE: Oh! Meu Deus! Eu já tenho uma mensagem de erro. Que devo fazer?

ATENDENTE: O que diz a mensagem?

CLIENTE: Diz: "ERRO 412 - O PROGRAMA NÃO FUNCIONA EM COMPONENTES INTERNOS". O que isso significa?

ATENDENTE: Não se preocupe, senhora. Este é um problema comum. Significa que o programa do AMOR está ajustado para funcionar em CORAÇÕES externos, mas ainda não está funcionando em seu CORAÇÃO. É uma daquelas complicadas coisas de programação, mas em termos não-técnicos, significa que a senhora tem que "AMAR" sua própria máquina antes que possa amar outra.

CLIENTE: Então, o que devo fazer?

ATENDENTE: A senhora pode achar o diretório chamado "AUTO-ACEITACAO"?

CLIENTE: Sim, encontrei.

ATENDENTE: Excelente! A senhora está pegando prática nisso!

CLIENTE: Obrigada!

ATENDENTE: De nada. Faça o seguinte: clique nos arquivos BONDADE.DOC, AUTOESTIMA.TXT, VALORIZE-SE.TXT, PERDAO.DOC e copie-os para o diretório "MEU CORAÇÃO". O sistema irá reescrever todos os arquivos em conflito e começará a consertar a programação defeituosa. Também a senhora precisa apagar AUTOCRITICA.EXE de todos os diretórios e depois esvazie a sua lixeira para certificar-se de que nunca voltem.

CLIENTE: Consegui! Meu CORACAO está cheio de arquivos realmente puros! Eu tenho no meu monitor, agora, o SORRISO.MPG e está mostrando que PAZ.EXE, CONTENTAMENTO.COM e BONDADE.COM foram instalados automaticamente no meu CORACAO.

ATENDENTE: Então, terminamos! O AMOR está instalado e funcionando, Ah! Mais uma coisa antes de eu ir.

CLIENTE: Sim?

REPRESENTANTE: O AMOR é um freeware (programa grátis).Faça o possível para distribuir uma cópia de seus vários modelos a quem a senhora encontrar e, dessa forma, a senhora receberá de volta dessas pessoas novos modelos verdadeiramente puros.

CLIENTE: Obrigada pela sua ajuda!
ue tal agora fazer um up-grade no seu coração e colocar uma versão mais moderna do AMOR? Não perca tempo, pois você deve saber que essas coisas precisam ser atualizadas quase que diariamente.