CONCEITO: Segundo a enciclopédia Barsa, “Não se sabe ao
certo qual a origem da palavra carnaval. Na opinião de Antenor Nascentes, se
aplicava originariamente à terça-feira gorda, a partir de quando a Igreja
Católica proibia o consumo de carne. Outros etimólogos propõem como origem o
baixo latim carnelevamen, modificado mais tarde em carne, vale! que
significa "adeus, carne!" Carnelevamen pode ser
interpretado como carnis levamen, "prazer da carne",
antes das tristezas e continências que marcam o período da Quaresma” [1].
O cristão deve participar do carnaval?
O cristão e o Carnaval:
Sabemos
ser o Carnaval uma festa da carne que não é devida a nós que “não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que
provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por
Deus. As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as
que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as
espirituais. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus,
porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele por ninguém é julgado.
Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para que possa instruí-lo? Mas nós
temos a mente de Cristo” (I Coríntios
2.12-16).
O Senhor
nos faz sentir o prazer pela sua palavra (Salmos
1.2) e perder o prazer pelas coisas da carne, saindo da “roda dos escarnecedores” quando o Espírito Santo
nos convence do pecado (João 16.8-11).
Por isso não adianta combatermos o carnaval com a nossa carne (vontade ou
opinião), precisamos aprender a lutar espiritualmente e pedir a Deus que
convença nossos familiares, amigos e governantes a abandonar estas práticas.
O que acontece no Carnaval:
“Digo, porém: Andai
em Espírito, e não satisfareis a concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra
a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as
obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição,
impureza, lascívia (sensualidade, pornografia,
devassidão) idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias (teimosia, tenacidade), ciúmes, iras,
discórdias, dissensões(desarmonia, divisão, desacordo), heresias, invejas,
homicídios, bebedices, glutonarias,
e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos
declaro, como já antes vos disse, que os que
cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus” (Gálatas
5.16-21).
O que acontece no carnaval foi descrito nestes
termos, mas todos os anos, através dos mesmos veículos de comunicação que
divulgam esta ‘festa’ o saldo é: rombos nos cofres públicos que bancam estas
comemorações, assaltos, acidentes de trânsito, assassinatos, lares desfeitos
por adultérios, gravidez inconseqüente, milhares de jovens experimentam drogas
pela primeira vez, o vírus da Aids é comprovadamente proliferado em alta escala
nestas datas, etc. E se existissem saldos positivos, seriam mínimos
diante de tais fatos.
O pão e circo
Na antiga Roma os imperadores conduziam as
multidões às arenas para assistir espetáculos por vezes sensuais, outras vezes
macabros, distribuindo pães que eram jogados ao povo e com isso os conquistavam
despedindo-os ainda mais pobres e ignorantes. Essa era uma estratégia para
distrair e ocupar o povo, dominando a opinião da massa fazendo-os pensar que
tudo está bem.
Hoje essa cena se repete nos carnavais, o povo é
iludido pensando que tudo vai bem enquanto se autodestroem! Qualquer cidadão
consciente não pode se conformar com tal situação, muito menos um cristão/ã.
A festa de Deus
A Palavra de Deus diz que há uma festa no céu
quando um pecador se arrepende (Lucas 15.10).
Mas quando o mundo festeja a carne, o que será que acontece no céu? E quando um
cristão que recebe o Espírito de Deus se deixa participar ou assistir tal
‘festa’ será que há uma festa no céu? O cristão não pode servir a dois
senhores!
“Porque onde estiver o
vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. A candeia do corpo são os
olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz;
Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto,
a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! Ninguém pode
servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará
a um e desprezará o outro” (Mateus 6.21-24).
A Igreja Evangélica sempre combateu as festas
carnavalescas e a todo tempo ensina seus membros a serem: moderados nos
divertimentos; modestos no trajar; abstêmios do álcool como bebida; empenhados
no combate aos vícios[2].
Segundo cálculos colhidos em vários sites de especialistas em saúde pública, cada cama chega a custar em média R$ 22 mil.
Um respirador sai por R$ 50 mil e um monitor custam R$ 13 mil. Somando-se outros equipamentos de menor porte, cada leito de UTI custa cerca de R$ 90 mil, sem incluir o salário de pessoal e prestadores de serviço.
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